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O cinema do entretenimento.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Sou uma grande procrastinadora. Esperei – não deliberadamente – Avatar atingir seu suposto recorde de maior bilheteria de todos os tempos pra poder assisti-lo. Bem, como dizem os sábios, antes tarde do que nunca. E prometo que este post vai ser rápido e indolor.



Se você vive em Marte (iria me referir à Pandora, mas achei piada pronta) e ainda não sabe a premissa do história (estarei parafraseando a sinopse do site Cinepop), no filme adentramos o mundo alienígena de Pandora, onde fora instalado uma estação para exploração do raro 'unobtanium', pelos seres humanos. Este mineral pode ser a solução para a crise energética da Terra. Como a atmosfera do planeta é tóxica, foi criado um programa onde homens têm sua consciência ligada a um corpo biológico, os avatares, controlado à distância capaz de sobreviver nesse ar letal. Os avatares são híbridos geneticamente produzidos de DNA humano e DNA dos nativos de Pandora, os Na’vi.
Jake Sully, ex-fuzileiro naval, é quem comandará a nossa viagem por este novo mundo. Renascido em sua forma avatar, Jake recebe a missão de se infiltrar entre os Na’vi, que se tornaram um obstáculo à extração do precioso minério. No desenrolar da história, Sully é acolhido pelo clã de Neytiri, e aprende a ser um deles depois de passar por vários testes e aventuras. O relacionamento de Jake com sua hesitante instrutora Neytiri se aprofunda, e ele passa a respeitar o jeito de viver dos Na’vi, e por fim passa a ocupar seu lugar no meio deles. 
Logo ele enfrentará a maior de suas provações, ao comandar um conflito épico que decidirá nada menos que o destino de um mundo inteiro.

A princípio foi um pouco dolorido ingerir algo que é tão carregado de clichês, e a história, apesar de definitivamente não ser medíocre, não passa de uma variação de arquétipos bem conhecidos. Não se surpreeenda, se por exemplo, o filme lhe lembrar Pocahontas em algumas ocasiões.  Avatar, entretanto, é, sem sombra de dúvidas, triunfo absoluto de efeitos visuais e de design. Se para atingir a qualidade inegável desse aspecto do filme o diretor James Cameron levou dez anos e 400 Milhões de dólares para construir, posso dizer que valeu a pena.

E o filme cumpre, em todos os aspectos, a sua missão e ofício de entretenimento. Ninguém pode se dar ao luxo de tirar o crédito de filmes que vêm exatamente com essa função: nos remover da nossa realidade e concomitantemente nos levar a outra, permitindo que essa viagem seja prazerosa.

Merece o Oscar de melhor filme? Eu realmente não sei, não cabe a mim julgar.
Merece ser consagrado a maior bilheteria de todos os tempos? Também não cabe a mim decidir.
Só posso recomendar aos leitores que dispam-se de pré-conceitos, assistam ao filme e tirem suas próprias conclusões. 

Top 5 por 5: Cinco Formas de Dizer "Eu Te Amo."

domingo, 10 de janeiro de 2010
Uma amiga do Livejournal teve a idéia de criar uma "meme" chamada Top Cinco por Cinco, que consiste em estipular cinco temas relacionados a cinema, onde cada um equivale a um dia. Dentro de cada tema estipulado, a pessoa que estará realizando-o deverá escolher, e consequentemente postar, cinco cenas preferidas dos mais variados filmes, dentro de cada respectiva categoria.
A criadora da dinâmica também deu liberdade àqueles interessados para que os temas possam variar de acordo com a preferência.

Adorei a idéia. É um estímulo legal para manter as postagems do blog de forma contínua.
O tema de hoje é chamado Cinco Formas de Dizer "Eu Te Amo:"

De antemão aviso que a maioria dos críticos de cinema provavelmente iriam contra as minhas escolhas. Levemente controversa, eu decidi descartar momentos clássicos de filmes como Casablanca, Love Story e E O Vento Levou; Outro fato é que eu provavelmente seria executada em praça pública (leia-se exagero) pela maioria das mulheres por também ter descartado "chick-flicks" como Titanic, Ghost, Uma Linda Mulher e Um Amor pra Recordar das minhas escolhas.
Dito isto, abaixo segue a lista dos cinco eleitos:


1. A Noviça Rebelde; Maria & Capitão von Trapp.


A maneira clássica de se fazer.
Tudo nesta cena foi construído de maneira extraordinária: o cenário é lindo, o 'timing' é impecável, e junto a isto temos a pessoa ideal para proferir as tão aguardadas três palavras. A maneira a qual Georg von Trapp as diz é quase como uma oração, como um chamado superior. É maravilhoso e de tirar o fôlego. E enquanto Maria não responde à sua declaração de amor com palavras, sua atitude é suficiente para demonstrar o amor e devoção por este homem.

Captain von Trapp: Maria, there isn't going to be any Baroness anymore.
Maria: I don't understand.
Captain von Trapp: Well, we called off our engagement, you see, and...
Maria: Oh, I'm sorry.
Captain von Trapp: Yes. You are?
Maria: Mm-hmm. You did?
Captain von Trapp: Yes. Well, you can't marry someone when you're in love with someone else... can you?
[Maria shakes her head. The Captain cups her chin in his hand and pulls her gently toward him. Then he kisses her tenderly. She puts her head to his shoulder and sighs.]
Maria: Reverend Mother always says, "When the Lord closes a door, somewhere He opens a window."
Captain von Trapp: What else does the Reverend Mother say?
Maria: That you have to look for your life.
Captain von Trapp: Is that why you came back?
Maria nods.
Captain von Trapp: And have you found it, Maria?
Maria: I think I have. I know I have.
Captain von Trapp: I love you.
Maria: Oh, can this be happening to me?

2. Tarde Demais Para Esquecer; Nickie Ferrante & Terry McKay


A maneira não-convencional de se fazer.
No início dessa sequência, a impressão é de que ambas as personagens estão na defensiva. Na verdade, ninguém poderia culpá-los por tal comportamento - ambos foram feridos pelos truques do destino e as reviravoltas que a vida dá, da mesma maneira que ambos não estão prontos para admitir isto a si mesmos. E apesar de não ouvirmos nenhum "Eu Te Amo" durante o diálogo, suas expressões corporais falam por si sós.

Nickie: You know, I painted you like that, with the shawl. I wish you could have seen it. Coubert said it was one of my best. I didn’t think I could ever part with it, but there was no reason to keep it any longer. And I couldn’t take money for it, because, well, you know… So Courbet told me a young woman came into the gallery and… she liked it. She saw in it what I’d hoped you’d see, so… I told Courbet to give it to her. Because he said she didn’t have any money, and not only that, she was… She was… Anyway, I told him to give it to her. Courbet said she wanted it so badly and… So I told him to give it to her. It’s the Christmas season and all that. And you know me, holly in my heart.
[He walks back into the living room, opens the door to her bedroom and finds the painting hanging by the wall. As he returns to the living room, she has tears in her eyes.]
Terry: Darling, don’t look at me like that.
Nickie: Why didn’t you tell me? If it had to happen to one of us, why did it have to be you?
[They hug.]
Terry: It was nobody’s fault but my own. I was looking up. It was the nearest thing to heaven. You were there. Oh darling. Don’t worry, darling. If you can paint, I can walk. Anything can happen, don’t you think?
Nickie: Yes, darling, yes. Yes, yes, yes!

3. Harry & Sally: Feitos Um Para o Outro; Harry & Sally


A maneira previsível de se fazer.
Eu digo previsível porque com quinze minutos de filme, não fica difícil imaginar qual será o final para Harry e Sally. Contudo, é uma comédia formidável com material excelente. Além do quê, a declaração de Harry no final é capaz de derreter qualquer uma.

Harry: I’ve been doing a lot of thinking, and the thing is I love you.
Sally: What?
Harry: I love you.
Sally: How do you expect me to respond to this?
Harry: How about you love me too?
Sally: How about I'm leaving?
Harry: Doesn’t what I said mean anything to you?
Sally: I’m sorry, Harry, I know it’s New Years Eve, I know you’re feeling lonely, but you just can’t show up here, tell me you love me and expect that to make everything alright. It doesn’t work this way.
Harry: How does it work?
Sally: I don’t know, but not this way.
Harry: Then how about this way? I love that you get cold when it's 71 degrees out. I love that it takes you an hour and a half to order a sandwich. I love that you get a little crinkle above your nose when you're looking at me like I'm nuts. I love that after I spend the day with you, I can still smell your perfume on my clothes. And I love that you are the last person I want to talk to before I go to sleep at night. And it's not because I'm lonely, and it's not because it's New Year's Eve. I came here tonight because when you realize you want to spend the rest of your life with somebody, you want the rest of your life to start as soon as possible.
Sally: You see? That is just like you, Harry. You say things like that, and you make it impossible for me to hate you. And I hate you, Harry. I really hate you. I hate you.

4. Felicidade Não Se Compra; George Bailey & Mary Hatch


A maneira apaixonada de se fazer.
Nas sequências à seguir George Bailey vai à casa de Mary Hatch, após saber que a mesma retornou  de New York. George encontra-se extremamente frustrado pela falta de controle com relação ao rumo que sua vida está tomando. Ele também parece bem indisposto a admitir que está mais do que na hora de embarcar em um relacionamento, e que a pessoa mais indicada para ele seja Mary.
Ao chegar na casa de Mary, seu comportamento é levemente inquieto, um pouco rude e peculiar. Os dois começam uma leve discussão, quando o telefone os interrompe. A ligação é de um amigo mútuo, Sam Wainwright. O diálogo abaixo ocorre assim que a ligação chega ao fim. Mais uma vez não vemos as personagens dizendo "Eu Te Amo" explicitamente um ao outro, mas a cena apaixonada entre os dois deve servir de algum indicativo.

George Bailey: Now, you listen to me! I don't want any plastics, and I don't want any ground floors, and I don't want to get married - ever - to anyone! You understand that? I want to do what I want to do. And you're... and you're... [runs out of words, sees her crying]
George Bailey: Oh, Mary, Mary...
Mary: George... George... George...
George Bailey: [kisses her intensely] Mary... Would you?... Would you?...

5. Íntimo & Pessoal; Sally Atwater & Warren Justice


A maneira sutil de se fazer.
Sally Atwater sai de seu pequeno trailer rumo a Miami, cafona e ansiosa para ser A Garota do Tempo em alguma emissora de televisão. Consegue sua vaga, mas sua grande estréia é desastrosa. Contudo, seu chefe, Warren Justice, consegue enxergar o seu potencial, acolhendo-a como sua "protegida", guiando-a passo a passo em como se tornar uma repórter de respeito. À medida que Warren transforma Sally em uma das jornalistas mais solicitadas do país, e contato e intimidade entre os dois intensifica, eles se apaixonam.
O diálogo abaixo ocorre durante a cena onde ambos finalmente sucumbem ao desejo. Mais uma vez não veremos um "Eu Te Amo" sendo propriamente dito. Aliás, um trivia do filme: eles nunca dizem "Eu Te Amo" no percurso de todo o filme. Entretanto, é fácil perceber o quão apaixonados estão um pelo outro, provando que ações por vezes falam mais alto que palavras.

Warren: We had some fun, you and I. didn’t we?
Sally: What is it you want? Mm? You know what I want.
Warren: You want to go to Philadelphia.
Sally: No.
[They make love all through the night. Next morning...]
Sally: You could come with me.
Warren: First prize: a week in Philadelphia. Second prize: Two weeks in Philadelphia. It’s an old joke. I’ve already been where you’re going.
Sally: You could go back.
Warren: No.
Sally: Why not?
Warren: I already told you.
Sally: All that you told me is that it stopped being fun.
Warren: It was a good run while it lasted. Then I made a mistake.
Sally: What kind of mistake.
Warren: I had a source and I trusted the source, and I went with the story and I got burned. The source did what sources do. I should’ve picked up the signals and I missed them.
Sally: You’re allowed to make a mistake once and a while.
Warren: Not really. If you chose not to play on the team… you can’t afford mistakes.
Sally: Why didn’t we do this before?
Warren: Because it was always gonna be this hard to stop.


~~*~~

Espero que gostem, e aguardem os próximos dias.

"The very meaninglessness of life forces man to create his own meaning. If it can be written or thought, it can be filmed."

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Pessoalmente falando, 2009 foi um grande ano em termos de aprendizado em relação ao cinema. Além disso, totalizei a somatória de 154 filmes assistidos, ressalvando de que estes foram os que eu tive a oportunidade de registrar. Na realidade o valor deve ter sido um pouco acima deste.

A vantagem em estar de férias e sem opções do que fazer é prosseguir com o que foi iniciado no ano anterior. Já comecei a registrar os títulos novamente, mas desta vez farei um esforço para que não me escape algum. E espero poder superar o valor de 2009.

Abaixo está o nome e pôster dos filmes assistidos contando a partir do dia 1º de Janeiro até o dia de hoje:

1. Up! | Up - Altas Aventuras (2009)

2. Harry Potter and The Half Blood Prince | Harry Potter e O Enigma do Príncipe (2009)

3. Plenty | Plenty - O Mundo de uma Mulher (1985)

4. Ghosts of Girlfriends Past | Minhas Adoráveis Ex-Namoradas (2009)

5. Quo Vadis | Quo Vadis (1951)

6. Love Is A Many Splendored-Thing | Suplício de Uma Saudade (1955)

7. Amadeus | Amadeus (1984)

8. The Ugly Truth | A Verdade Nua e Crua (2009)

9. Zorba The Greek | Zorba O Grego (1964)

10. Confessions Of A Shopaholic | Os Delírios de Consumo de Becky Bloom (2009)


+ Filmes Reassistidos:
1. The Queen | A Rainha (2006)

2. West Side Story | Amor Sublime Amor (1961)

3. The Way We Were | Nosso Amor de Ontem (1973)

2. 4. The Princess Diaries | O Diário da Princesa (2001)


Quick Reviews.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
- Cloverfield: Monstro (Cloverfield – 2008)
Não tenho nada contra filmes de ficção científica, mas este filme produzido no estilo “homemade movie”, com uma de suas personagens manejando a câmera (o que pode causar uma sensação constante de vertigem), é péssimo, realmente muito ruim. Não tem nenhuma história sólida além do fato da cidade de New York estar sendo atacada por um Godzilla-like monstro. Efeitos computadorizados não me impressionam o suficiente pra tolerar esse filme.
Não há nada que salve esse filme cheio de atuações precárias. E que me devolva os 90 minutos que eu passei assistindo, assim como os cinco reais que eu irei gastar pela locação do DVD.

- Anjos e Demônios (Angels and Demons – 2009)
O problema deste filme está nas diferentes construções de um suposto clímax, que quando ocorre, acarreta a sensação de estarmos sendo enganados. Mas de qualquer forma, eu gostei. Pelo menos em comparação à adaptação de O Código da Vinci.

Assim é a Vida...

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
É interessante como há uma enorme quantidade filmes (novos e antigos), que potencialidades à parte, são extremamente negligenciados pelo público, ou simplesmente esquecidos.

Escrito e dirigido por Blake Edwards, 'Assim É A Vida' (That's Life! -1986) é um destes casos.

De fato, não há nada de extraordinário na história. É um olhar durante cerca de 48 horas na vida de um casal, Harvey (Jack Lemmon) e Gillian Fairchild (Julie Andrews), lidando com suas crises pessoais.

Harvey é um arquiteto, e verdadeiro hipocondríaco crônico, que às vésperas de seu aniversário de 60 anos, sofre todos os tipos de aborrecimentos e absolutamente nada o satisfaz. Gillian, por sua vez, é uma cantora famosa que acabara de se submeter a uma biópsia para verificar se os nódulos existentes em sua garganta são benignos ou malignos. Durante as horas decisivas que se passam no fim-de-semana até que se descubra o resultado do exame, ela omite a situação, e ao contrário do marido, mostra que sob nenhuma hipótese deixará a peteca cair, cumprindo seu papel de mulher compreensiva, mãe dedicada, e grande companheira.

A locação-base do filme é na residência dos Fairchild, que na época era o próprio lar dos Edwards. A mansão maravilhosa, localizada à costa do Pacífico, nos arredores da cidade de Los Angeles, é um ambiente paradisíaco. Outro “cenário” lindíssimo é a mansão que Harvey está construindo para uma cliente sua, a bilionária Janice Kern (Cynthis Sikes), provavelmente localizada em Hollywood Hills, com uma tremenda vista panorâmica do mar.

O responsável pela fotografia do filme foi Anthony Richmond; a trilha-sonora naturalmente foi de Henry Mancini, que com sua canção-tema interpretada por Tony Bennett ,lhe rendeu mais uma indicação ao Oscar, bem como ao Globo de Ouro.

Quanto ao elenco, vejamos: Julie é casada com Blake Edwards, mãe de Emma Walton e madrasta de Jennifer Edwards, e ambas interpretam filhas do casal, Kate e Megan Fairchild. Jack Lemmon, grande amigo de Blackie, também não perdeu a oportunidade e trouxe o filho, Chris Lemmon e a esposa, Felicia Farr, para complementarem o casting, que nepotismos à parte, não deixam a desejar. Aliás, vale ressaltar que as atuações dos protagonistas, Julie e Jack, lhes rendeu indicações ao Globo de Ouro de 1987.

É inevitável que existam inúmeros filmes mais importantes do que "Assim é a Vida". Nem seu roteiro  inteligente - que diga-se de passagem era retrabalhado todos os dias durante as filmagens, e que dependia da colaboração dos atores e de seus improvisos - junto às atuações excelentes, consegue suprir o 'je ne sais quoi' necessário para que um filme atinja a sua longevidade, ou para que simplesmente não caia no esquecimento.

Deve-se admitir, entretanto, que é com grande dificuldade que podemos encontrar uma comédia tão agradável, e que dentro do seu contexto um tanto quanto piegas ainda é capaz de comover, enquanto discute a nossa derradeira odisséia, o destino ao qual estamos todos condenados: a nossa própria mortalidade.


Because a vision softly creeping left its seeds while I was sleeping...

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Primeiro gostaria de dizer que eu estava sumida e não falecida. Finalmente fiquei de férias da faculdade, e assim sendo, espero poder atualizar o blog com mais frequência.

Depois, gostaria de expressar meus sentimentos pela atriz Jennifer Jones, que veio a óbito hoje aos 90 anos. Ontem mesmo tive o prazer de assistir A Canção de Bernadette (The Song Of Bernadette, 1943) – filme o qual lhe rendeu, aos 25 anos de idade, o Oscar de Melhor Atriz, em 1944. Outro sucesso de sua carreira foi Suplício de Uma Saudade (Love is A Many Splendored-Thing, 1955), ao lado do belo William Holden.

E por fim, dizer que acabei de assistir A Primeira Noite de um Homem (The Graduate, 1967) e que por estar contagiada pelo filme tinha o escolhido como tema da resenha de hoje. Mas diante dos fatos acabei perdendo o gás, o que significa que a postagem será postergada.

Agora irei assistir a Doutor Jivago (Doctor Zhivago, 1965). Boa Quinta-Feira!

+ 50 Filmes para Ver Antes de Morrer, pelo TCM.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
À título de informação, o canal TCM deu início no dia 01 de Dezembro a transmissão do seu especial entitulado 50 Filmes para Ver Antes de Morrer. Para os interessados, abaixo segue a lista desta terceira edição. Vale ressaltar que os filmes reprisam no dia seguinte durante a tarde.
Os títulos em negrito são os filmes os quais quero assistir e os riscados são títulos já vistos por mim:

1º de dezembro – terça-feira
22h – A Cor Púrpura (The Color Purple, 1985)
0h – Uma Rua Chamada Pecado (A Streetcar Named Desire, 1951)

2 de dezembro – quarta-feira
22h – Hamlet (Hamlet, 1948)
0h – Drácula (Dracula, 1931)

3 de dezembro – quinta-feira
22h – Uma Aventura na Martinica (To Have and Have Not, 1944)
23h45 – Loucuras de Verão (American Graffiti, 1973)

4 de dezembro – sexta-feira
22h – Mad Max (Mad Max, 1979)
23h40 – Inferno Nº 17 (Stalag 17, 1953)

5 de dezembro – sábado
22h – Nascido para Matar (Full Metal Jacket, 1987)
0h05 – Gunga Din (Gunga Din, 1939)

6 de dezembro – domingo
22h – Corra Que a Polícia Vem Aí! (Naked Gun: From The Files of Police Squad, 1988)
23h30 – Alcatraz: Fuga Impossível (Escape from Alcatraz, 1979)

7 de dezembro – segunda-feira
22h – Os Sapatinhos Vermelhos (The Red Shoes, 1948)
0h – Círculo do Medo (Cape Fear, 1962)

8 de dezembro – terça-feira
22h – Gilda (Gilda, 1946)
23h50 – Depois do Vendaval (The Quiet Man, 1952)

9 de dezembro – quarta-feira
22h – Os 39 Degraus (The 39 Steps, 1959)
23h35 – Touro Indomável (Raging Bull, 1980)

10 de dezembro – quinta-feira
22h – A Volta ao Mundo em 80 Dias (Around the World in 80 Days, 1956)
1h10 – Monstros (Freaks, 1932)

11 de dezembro – sexta-feira
22h – Os Goonies (The Goonies, 1985)
1h – O Tesouro de Sierra Madre (The Treasure of Sierra Madre, 1948)

12 de dezembro – sábado
22h – O Exterminador do Futuro (The Terminator, 1984)
23h55 – Meu Ódio Será Sua Herança (The Wild Bunch, 1969)

13 de dezembro – domingo
22h – O Galante Mr. Deeds (Mr.Deeds Goes to Town, 1936)
0h05 – Farrapo Humano (The Lost Weekend, 1945)

14 de dezembro – segunda-feira
22h – Ladrões de Bicicletas (Ladri di Biciclette, 1948)
23h30 – Os Implacáveis (The Getaway, 1972)

15 de dezembro – terça-feira
22h – E o Vento Levou (Gone With the Wind, 1939)
1h55 – Contrastes Humanos (Sullivan’s Travels, 1941)

16 de dezembro – quarta-feira
22h – Sangue de Pantera (Cat People, 1942)
23h20 – Contatos Imediatos do Terceiro Grau (Close Encounters of the Third Kind, 1977)

17 de dezembro – quinta-feira
22h – Pink Floyd The Wall (Pink Floyd The Wall, 1982)
23h45 – O Exorcista (The Exorcist, 1973)

18 de dezembro – sexta-feira
22h – Tarzan e sua Companheira (Tarzan and His Mate, 1934)
23h40 – O Poderoso Chefão Parte II (The Godfather – Part II, 1974)

19 de dezembro – sábado
22h – Rebeldia Indomável (Cool Hand Luke, 1967)
0h – Josey Wales, o Fora da Lei (The Outlaw Josey Wales, 1976)

20 de dezembro – domingo
22h – Os Fantasmas se Divertem (Beetlejuice, 1988)
23h40 – A Testemunha (Witness, 1985)

21 de dezembro – segunda-feira
22h – Dirty Dancing - Ritmo Quente (Dirty Dancing, 1987)
23h50 – Lolita (Lolita, 1962)

22 de dezembro – terça-feira
22h – O Picolino (Top Hat, 1935)
23h45 – Um Convidado Bem Trapalhão (The Party, 1968)

23 de dezembro – quarta-feira
22h – Bravura Indômita (True Grit, 1969)
0h – A Noiva de Frankenstein (Bride of Frankestein, 1935)

24 de dezembro – quinta-feira
22h – A Canção da Vitória (Yankee Doodle Dandy, 1942)
0h – Grease - Nos Tempos da Brilhantina (Grease, 1978)

25 de dezembro – sexta-feira
22h – Simbad e a Princesa (The 7th Voyage of Sinbad, 1958)
23h35 – Os Sete Samurais (Seven Samurais, 1954)

Quem quiser comparar a seleção para o ano de 2009 com as duas anteriores, aqui estão os links:
Edição #1
Edição #2

Acho digno comentar que as seleções anteriores foram obviamente muito superiores a deste ano.

Don't talk at all, show me!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Um fato: Ontem fui a uma das lojas da Americanas e pela falta de disciplina acabei saindo com dois DVDs: My Fair Lady e The Dark Knight.
Uma confissão: Eu já tinha o DVD de My Fair Lady.
Uma explicação: O DVD de My Fair Lady que eu comprei na Video e Som enquanto estava no Rio de Janeiro no ano passado não tinha nenhum extra, e eu, aficionada por cinema, gosto de aproveitar os extras tanto quanto o filme em si. Re-assisto o filme com os comentários de diretores/produtores/atores, os documentários, bastidores, tudo. E o DVD que eu comprei ontem tinha tudo isso e estava tão barato que eu sabia que me arrependeria se não comprasse.
Uma troca: Ofereci a uma amiga, também aficionada por cinema, que ela trocasse o DVD dela de The Graduate pelo meu de My Fair Lady e ela aceitou.

Então está aí a prova de que eu não sou doente.

Vamos falar de cinema?

quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Para ser bem franca, já disse que sou um fracasso como cinéfila, não disse? E gosto de fingir que entendo de Oscar-buzz, mas no fundo não entendo nada. Oscar-buzz para mim equivale a uma prova de múltipla escolha: eu tenho que saber do assunto, pois se eu depender do "chute", serei um fracasso. De qualquer forma, segue abaixo a lista de filmes lançados em 2009/2010, dentro e fora dos padrões de “Oscar-Winning-movies”, os quais eu tenho maior interesse em assistir – sem ordem específica de preferência. (A lista, é claro, está sujeita a alterações posteriores).

 Julie & Julia – Direção: Nora Ephron


Com a data de lançamento no Brasil prevista para a próxima semana, dia 29 de Novembro, o filme intercala a vida de duas mulheres que, apesar de separadas pelo tempo e pelo espaço, estão ambas perdidas... até descobrirem que com a combinação certa de paixão, coragem e manteiga, tudo é possível.
Com Meryl Streep, Amy Adams, Stanley Tucci.




The Lovely Bones – Direção: Peter Jackson
(Trailer Oficial)
O filme, cuja temática gira em torno de uma jovem menina assassinada aos catorze anos de idade, e que assiste a vida de sua família, assim como a de seu assassino – de um plano superior, é uma adaptação do livro de mesmo título.
Na história, cabe a ela, Susie Salmon, decidir entre a sua própria sede de vingança e o verdadeiro desejo de ver sua família seguir em frente.

O elenco:  Saoirse Ronan no papel de Susie Salmon; Rachel Weisz, como Abigail Salmon; Mark Walhberg, como Jack Salmon; Susan Sarandon como Grandma Lynn; Stanley Tucci, como George Harvey.

Uma confissão: Este foi o meu primeiro livro lido na íntegra na língua inglesa. Eu tinha 14 anos e estava a cursar o último ano do ICBEU; e na época, sendo extrema admiradora de Courteney Cox, sonhava com a adaptação da história, onde a atriz interpretaria a personagem de Rachel Weisz.

It's Complicated – Direção: Nancy Meyers

Jane é uma mãe de três filhos que tem uma relação amigável com o seu ex-marido, Jake, após dez anos da separação. A convivência entre eles acaba se tornando um romance, sendo que Jake, no momento, está comprometido com uma moça. Agora, Jane vive um dilema, já que se tornou a amante de seu antigo marido.
Elenco: Zoe Kazan, Alec Baldwin, Steve Martin, Hunter Parrish, Meryl Streep, John Krasinski, Lake Bell 



A Single Man – Direção: Tom Ford
A história é centrada na vida de um professor inglês que após a morte de seu parceiro, tenta retomar o seu cotidiano em Los Angeles, estrelando Colin Firth, Julianne Moore e Ginnifer Goodwin.


The Last Station – Direção: Michael Hoffman
(Clip 01)
Nos turbulentos últimos anos de sua vida, Leo Tolstoi se vê dividido entre sua doutrina da pobreza e da castidade e a realidade de sua enorme riqueza, seus 13 filhos e uma vida de hedonismo. Ele decide sair de casa em uma viagem, mas seu estado de saúde precário o impede de seguir adiante, fazendo-o acreditar que está morrendo sozinho. Com Christopher plummer, James McAvoy, Helen Mirren, Paul Giamatti.


Chéri – Direção: Stephen Frear
(Trailer Oficial)
O filme conta a história da relação amorosa entre a cortesã aposentada Léa e Chéri, filho de sua antiga companheira de profissão e rival, Madame Peloux. Madame Peloux planeja secretamente um casamento entre Chéri e Edmée, filha de outra rica cortesã, Marie Laure. Enquanto o inevitável momento de separação se aproxima, Léa e Chéri tentam se acostumar com a idéia, mas a vida de prazer e alegria dos dois é mais profunda do que eles imaginavam.


Leap Year - Direção: Anand Tucker
Mulher ansiosa (Amy Adams) viaja para Dublin para pedir o namorado em casamento, no dia 29 de fevereiro de um ano bissexto. Segundo a tradição irlandesa, nesta data, o homem é obrigado a aceitar o pedido de casamento. Mas quando o tempo arruína sua viagem, ela precisa da ajuda de um grosseiro dono de hospedaria para iniciar uma inesperada travessia no país e fazer o pedido perfeito.


Nine – Direção: Rob Marshall
(Trailer Oficial)
Com roteiro escrito por Michael Tolkin e Anthony Minghella, inspirado no filme autobiográfico de Federico Fellini 8 ½, a narrativa é sobre um diretor de cinema, que é perseguido por todas as mulheres de sua vida, da amante à sua falecida mãe, enquanto tenta fazer um novo filme.
Elenco: Daniel Day-Lewis; Marion Cotillard; Judi Dench Nicole Kidman Kate Hudson; Penelope Cruz; Sophia Loren.


The Imaginarium of Doctor Parnassus - Direção: Terry Gilliam
O filme segue o líder de uma trupe de teatro itinerante que, tendo feito um pacto com o diabo, conduz o público através de um espelho mágico que explora suas imaginações. Christopher Plummer, Tom Waits e Heath Ledger participam do filme, embora a morte de Ledger, que havia filmado cerca de um terço de suas cenas à época, fez com que a produção fosse suspensa temporariamente. Para encarnar o personagem de Ledger foram escalados Johnny Depp, Jude Law e Colin Farrell, que dão vida a Tony à medida que ele viaja por um mundo de sonhos.


Shutter Island – Direção: Martin Scorsese
(Link Oficial)
Um terror psicológico, cujo enredo do filme gira em torno de uma assassina que foge e desaparece de um hospital psiquiátrico. A ilha de Shutter Island, onde se localiza o hospital, se torna o maior pesadelo dos agentes federais que investigam o caso.
Elenco: Leonardo DiCaprio, Mark Ruffalo, Ben Kingsley, Max von Sydow, Michelle Williams.


Alice in Wonderland – Direção: Tim Burton
(Trailer Oficial)
Ao seguir um coelho branco, uma garota chamada Alice cai em um buraco que a leva para o País das Maravilhas, um lugar povoado por seres mágicos e dominado pela Rainha de Copas.
Elenco: Johnny depp, Helena Bonham Carter, Anne Hathaway, Christopher Lee, Alan Rickman, Michael Sheen, Stephen fry, Mia Wasikowska.

Crazy Heart - Direção: Scott Cooper
Decadente cantor de country alcoólatra vê a chance de retomar sua carreira e melhorar sua vida quando começa a se relacionar com uma repórter.
Elenco: Jeff Bridges, Maggie Gyllenhaal, Colin Farrell and Robert Duvall



E por fim, os guilty pleasures, que eu não deveria acrescentar, mas irei porque sou humana:

Fantastic Mr. Fox – Direção: Wes Anderson (Trailer Oficial)

Uma família de raposas é ameaçada por três fazendeiros que querem dar um fim nos animais, já que eles sempre roubam suas galinhas, patos e perus.
Elenco: Owen Wilson, Bill Murray, Michael Gambon, George Clooney, Meryl Streep, Jason Schwartzman 





Tooth Fairy – Direção: Michael Lembeck
O jogador de hockey Derek Thompson é chamado de Tooth Fairy (Fada do Dente) em função de sua habilidade de quebrar os dentes dos adversários. Quando o protagonista desencoraja uma jovem promessa, Derek é obrigado a trabalhar como uma verdadeira fada do dente durante uma semana, com direito a asas, varinha mágica e a saia. Durante a experiência, ele descobre os seus sonhos perdidos.
Elenco: Ashley Judd, Dwayne Johnson, Julie Andrews (!!!!!), Billy Crystal, Chase Ellison

*Sinopses tiradas do Cinema Em Cena.

Para mais sugestões, por favor deixem o nome do(s) filme(s) nos comentários.

Como um band-aid.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Como um band-aid sendo rapidamente arrancado, minha semana caótica veio ao fim com a apresentação do seminário sobre o arquiteto Sérgio Bernardes que, sob uma visão mais abrangente da coisa, foi rápido, prático e (quase) indolor.

Às vezes até me iludo em acreditar que sou eficiente. Foi uma verdadeira maratona, mas consegui chegar relativamente cedo na faculdade com tudo pronto - embasamento teórico, folders, banner e slides - e o conteúdo fervilhando na massa cefálica.
 
Realidade seja dita - embora a nossa apresentação, minha e de minha amiga, pudesse ter sido melhor preparada pra que tudo saísse impecavelmente, estou aliviada de não ter mais preocupações nas próximas duas semanas, até começar a estudar para o provão final, dia 15 de Dezembro.

Depois disso, serão lindas e formosas férias, as quais podem apostar que dentro de um prazo de duas semanas, eu estarei reclamando.

 Agora vou atualizar a lista de filmes que tenho de assistir...  
Lugar no Coração (Places in the Heart, 1984) e Sabrina (Sabrina, 1954) hoje, no TCM.
Sábado tem Mandela (Mandela, 1987), no telecine Cult e Holocausto (Holocaust, 1978), no TCM.
Domingo tem Gente como a Gente (Ordinary People), no telecine Cult e Ao Mestre com Carinho (To Sir, With Love 1967), no TCM.

Como empobrecer em 10 segundos.

sábado, 7 de novembro de 2009
Já comentei anteriormente que tenho um enorme problema em receber qualquer espécie de dinheiro, seja por alguma venda ou por algum ato de bondade dos meus pais?
Acho que sim.
Hoje foi um exemplo bem digno de quanta verdade há nessa história.

Estava super depressiva, frustrada em decorrência de algumas notas de prova da Faculdade que comecei a receber ontem e que continuarei recebendo nas próximas semanas, e pra finalizar, com problemas femininos. Enfim, fui ao shopping almoçar com a família, recebi dinheiro (hoje aconteceu um pouco dos dois casos - pagamento de venda e ato de bondade do pai) e passei pela Saraiva e Bemol.

Fiquei pobre rapidinho, porém feliz. Adquiri os seguintes DVDs:
Núpcias de Um Escândalo (The Philadelphia Story, 1942)
Clássica comédia romântica que serviu de fonte de inspiração para o musical ''Alta Sociedade''. Aqui, a história traz Katharine Hepburn como uma jovem rica recém-separada do marido (Cary Grant) e ávida por uma nova relação amorosa. A oportunidade aparece quando ela conhece um repórter (James Stewart) que está caidinho por ela. A história original, escrita por Philip Barry, foi antes encenada com grande sucesso na Broadway (estelada justamente por Hepburn). Indicado para seis categorias do Oscar, levou as estatuetas de melhor roteiro e ator (James Stewart).

Agoras Seremos Felizes
(Meet Me in St. Louis,  1944)
No início do século 20, a jovem Esther vive um dilema quando seu pai anuncia que a família está prestes a se mudar para Nova York. Mas a mudança pode fazer com que a jovem perca um esperado evento, a Feira Mundial de St. Louis, e ela fará de tudo para não deixar de participar da festa.

Guerra e Paz
(War and Peace, 1956)
Baseado no romance de Leon Tolstoy, trata-se de um drama sobre um conflito internacional que mistura aventura, intriga e um trágico romance no tumultuado cenário da invasão napoleônica da Rússia.

O ídolo de Cristal (Beloved Infidel,  1959)
O Ídolo de Cristal apresenta Gregory Peck, vencedor do Oscar, em uma brilhante interpretação do mundialmente famoso autor F. Scott Fitzgerald. Já no fim de sua vida e lutando contra o alcoolismo, Fitzgerald escreve roteiros para os estúdios de Hollywood como forma de obter dinheiro para pagar a clínica para doentes mentais onde estava internada sua esposa. Neste momento, entra em sua vida Sheilah Graham (Deborah Kerr), a famosa colunista social que vem a ser apoio e inspiração do trágico autor em sua luta para terminar aquela que seria sua última obra, O Último Magnata. Filme baseado nas memórias de Sheilah Graham. Co-estrelando Eddie Albert.

Alô Dolly
(Hello Dolly, 1969)
Dolly é uma jovem viúva e casamenteira profissional, que decide conquistar o avarento comerciante Horace Vandergeider. Mais de US$ 20 milhões foram gastos para produzir ''Alô, Dolly'', e é fácil ver e 'ouvir' cada centavo. A cuidadosa reprodução dos veículos, lojas, arranha-céus e da própria cidade (por volta de 1900), o magnífico cenário do Harmonia Gardens, o figurino colorido de Irene Sharaff, a direção musical envolvente de Jerry Herman.

O Nome da Rosa
(The Name Of The Rose, 1986)
Em 1327 William de Baskerville (Sean Connery) é um monge franciscano que, junto ao noviço Adso von Melk (Christian Slater), dirige-se a um mosteiro para um conclave. Mas diversos assassinatos ocorrem sob circunstâncias misteriosas, desviando a atenção de todos. William inicia uma investigação bastante complicada, na qual os suspeitos vão desde os relogiosos até o próprio demônio. Tudo se complica quando Bernardo Gui (F. Murray Abraham), o Grão-Inquisidor, chega ao mosteiro preste a torturar qualquer suspeito de heresia que tenha cometido assassinatos em nome do diabo. Adaptação do best-seller homônimo de Umberto Eco.

Ligações Perigosas
, (Dangerous Liaisons, 1988)
No século 18, em meio a decadência da aristocracia francesa e às vésperas da Revolução, a Marquesa de Merteuil chama o Visconde de Valmont para um plano. Ela quer que ele seduza a bela e ingênua Madame Tourvel a fim de se vingar de seu ex-amante. A mesma história ganhou nova adaptação em ''Valmont'', de Milos Forman.

*Sinopses tiradas do site E-Pipoca.

E como eu não sou egoísta e gosto de fazer outras pessoas felizes, comprei um livro pra minha mãe, um cd pra minha irmã e um DVD pro namorado dela, meu "cunhadinho".

Então está aí outra temática para um dos meus próximos bestsellers: Guia de Como Empobrecer em 10 segundos, por Lorena F. Pimentel.

I go to the hills when...

terça-feira, 3 de novembro de 2009
Cada vez que eu vejo a bela e elaborada cena, que traduz fielmente a beleza das montanhas, e que revela entre elas uma Maria que corre de braços e coração abertos, cantando a linda melodia de Rodgers and Hammerstein, preenchendo meu espírito com um caleidoscópio de sentimentos - alegria, serenidade, tristeza, solidão - eu choro.

As montanhas são o refúgio de Maria. 


Entendo-a perfeitamente a cada vez que ela canta I go to the hills when my heart is lonely, I know I Will hear what I heard before, my heart Will be blessed with the sound of music, and I Will sing once more.

Particularmente, este blog, de uma forma ou de outra, é um dos meus refúgios.

E você, tem o seu?

She's supercalifragilisticexpialidocious!

domingo, 1 de novembro de 2009
Após mais de oito horas consecutivas em frente ao computador, manipulando plantas e mais plantas no Autocad, venho homenagear uma das minhas personagens favoritas do cinema (e o motivo principal pelo qual eu me tornei fã de Julie Andrews): Mary Poppins!

O filme é uma adaptação do primeiro de oito contos sobre uma babá mágica inglesa cuja missão é cuidar das crianças da família Banks, publicado em 1934 pela  não muito simpática P. L. Travers.

Walt Disney, o homem que conseguia tirar leite de pedra, adquiriu uma mini-obsessão por Mary Poppins, e travou uma "pequena" batalha, que se iniciou em 1938, na tentativa de conseguir os direitos para começar a desenvolver o projeto de adaptação.

Em 1961, Pamela Travers, que até então dizia-se terminantemente contra a adaptação cinematográfica hollywoodiana, cede os direitos a Walt Disney, sob condições de acesso ao desenvolvimento do roteiro do filme.

Com o contrato dos irmãos Sherman  para compor  músicas que seriam consagradas por gerações e gerações, W.D. parte para a cidade de New York em busca de sua atriz principal, Julie Andrews, que na época dividia os palcos da Broadway com os deliciosos Richard Burton e Robert Goulet, na espétaculo "Camelot".

Ao receber o convite, Julie diz ao Sr. Disney que está grávida de sua filha com Tony Walton, Emma, e ele, por sua vez, diz que a produção pode aguardar.

As filmagens de Mary Poppins finalmente começaram em 1963, na Califórnia, dentro dos estúdios Burbank. O filme, recheado de tecnologias pioneiras, e que estreiou em 1964, foi a última grande obra-prima cinematográfica de Walt Disney, que veio a falecer no ano de 1966.

Mary Poppins foi indicado à treze Oscars em 1965, levando para casa cinco deles, incluindo o de melhor atriz para Julie Andrews, que dedicou sua estatueta à Jack Warner, por ter se negado a contratá-la para a produção cinematográfica de My Fair Lady, resultando em sua subsequente aceitação em trabalhar com Walt Disney.

Apesar de ávida fã das produções dos estúdios Disney enquanto criança, preciso confessar que não assisti ao filme quando pequena; só tive a feliz oportunidade neste ano (2009) por intermédio de uma amiga.
Me apaixonei. Suspeito que talvez não teria apreciado tanto se tivesse assistido enquanto criança, mas certamente cuidarei para que os futuros filhos pródigos não percam a chance de apreciar este maravilhoso musical.



A personagem de Mary Poppins é completamente multifacetada, indo muito além da camada superficial que acredita-se ser praticamente perfeita em todos os sentidos.
É alguém que caminha em uma linha tênue entre a simpatia e uma so-called severidade, mas que na verdade utiliza deste instrumento para estabelecer a proximidade de seu relacionamento com as demais personagens.
Sem falar no envolvimento mais que platônico entre a mesma e seu amigo Bert (Dick van Dyke), insinuado na sequência de It's a Jolly Holiday, à extremo contragosto de dona Pamela Travers, e que eu particularmente adoro e sinto por não ter sido explorado.


Comentários a parte, só há algo a ser unanimamente dito: she's supercalifragilisticexpialidocious!
Parabéns, Mary Poppins! 

Curiosidades:
  • Antes da imagem de Poppins ser retrabalhada, para que esta parecesse mais acessível e simpática diante das câmeras em comparação ao seu comportamento nos livros, foram consideradas Bette Davis, Tuesday Weld e Angela Landsbury para viver a personagem da babá; 
  • Fred Astaire e Cary Grant foram considerados para o papel de Bert;
  • A composição do livro de músicas do filme durou cerca de dois anos;
  • Esta foi a produção da época mais cara dos estúdios Disney;
  • Tony Walton, primeiro marido de Julie Andrews, foi contratado por Walt Disney como costume designer e set designer do filme;
  • Pamela Travers disse que o nariz de Julie Andrews era perfeito para Mary Poppins;
  • Walt Disney não comparecia à estréia de filmes dos estúdios Disney desde o lançamento de Branca de Neve e os Sete Anões;
  • O Diretor Robert Wise decidiu contratar Julie Andrews para protagonizar The Sound of Music durante uma visita ao set de MP;
  • Julie Andrews ofereceu colaboração extra ao filme, fornecendo os assovios dos passarinhos durante a canção A Spoonful of Sugar, e a voz do coro que acompanha Mary Poppins durante a canção Supercalifragilisticexpialidocious;
  • Da mesma forma, Dick Van Dyke ofereceu sua colaboração extra para ser Mr. Dayes, dono do Fiduciary Bank. E embora o papel de Bert tenha sido oferecido a ele por Walt Disney, Dick foi obrigado a fazer teste para o papel de Mr. Dayes;

O dia em que mataram Eliza Doolittle.

domingo, 25 de outubro de 2009
Reza a lenda de que um é pouco, dois é bom e três é demais.

No caso a seguir eu hei de concordar. Eu não deveria, mas vou me adiantar quanto a um posicionamento e dizer logo que sou terminantemente contra o remake de My Fair Lady; e mais, contra a escolha de Keira Knightley para viver a personagem de Eliza Doolittle.

Tornar-me fã da Julie Andrews implicou em uma série de coisas; uma delas foi de muito tardiamente me doer por Jack Warner não ter permitido, a todos os custos, a contratação de Julie para o papel de Eliza na produção cinematográfica, sob alegação de que, na época, Andrews não era um rosto popular do cinema. Revoltas a parte, tenho um carinho especial pela versão de Audrey Hepburn, que só falha por não saber cantar. Mas vamos deixar esses detalhes quietos porque eu não quero nem entrar no mérito!

Se vão fazer um remake - que, em geral, eu não sou de todo contra - vale ressaltar a necessidade de ter um cuidado extra especial na hora de selecionar o elenco.

As finalistas de Eliza Doolittle (supostamente) foram Scarlett Johanson, que não me apetece de nenhuma forma; Keira Knightley, que é boa atriz e não posso negar, mas que eu acho tremendamente overrated; e Anne Hathaway, a quem eu acredito ser, dentre as caras da young Hollywood, alguém promissora.

Tudo bem, tudo bem, estou aliviada por não escolherem ninguém do High School Musical ou seriados teens da Disney (pior seria se pior fosse!), mas vamos colocar assim: se não existe ninguém a altura de Eliza Doolittle, que é exatamente o que eu acho, não façamos o remake, certo? E outra coisa, Daniel Craig como Professor Higgings? Rex Harrison deve estar protestando lá do além.

Ai ai, deixa estar, viu? Eu quero muito ter o prazer de pagar pra ver e, acima de tudo estar errada, porque a idéia toda é absurda demais, ridícula demais. Daqui a pouco estou acordando com a notícia de que haverá remake de A Noviça Rebelde ou Mary Poppins.

Sou sim a favor da preservação da memória de personagens queridos, com ou sem remake, mas isso nem uma spoonful of sugar helps to go down!