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quotes for life - parte 01.

segunda-feira, 10 de maio de 2010
Meryl Streep me ganhando pra vida:

"I will never forget the Broadway shows my Mom brought me to see when I was a kid, and she blames my whole career on that early exposure to Ethel Merman, Diahann Carroll, Barbara Cook, Barbra Streisand, Julie Andrews, Carol Channing and Mary Martin.
I went to the School of Divas."
Meryl Streep 

À minhas belas Damas...

domingo, 7 de março de 2010
A psique do ser humano é algo inteiramente interessante. 

Quando entrei na adolescência, saí direto das obsessões por desenhos animados (passado obscuro, por favor, ignorem) para então começar a me projetar nos meus inúmeros espelhos. De alguma forma isso deve ter sido peculiar: enquanto meninas desfrutavam as típicas fases adolescentes de cair de amores por “boybands” e atores jovens bonitinhos, eu começava a admirar fervorosamente uma mulher.

Courteney Cox foi somente a primeira delas. Aos catorze surgiu a irreverência da cantora Madonna. Aos dezesseis, surgiu a "tour-de-force" de Meryl Streep. Aos dezenove, o encanto charme e graciosidade de Julie Andrews. Sem contar as referências primárias – avó, mãe e irmã. Em retrospecto, lembrando de que venho de uma família bem grande e predominantemente feminina (só para citar tenho seis tias, e de 38 primos pelo menos a metade é composta por mulheres), acho que seria inevitável ser diferente.

Mas projetar-se não significa necessariamente querer copiar alguém. Pelo menos não para que sejamos de total semelhança. Tampouco significa falta de personalidade ou de identidade. Acredito que a projeção é como tomar referência de certas atitudes, pensamentos, comportamentos. É criar uma espécie de parâmetro para que se possa distinguir o que é bom e o que é ruim, ter algo ou alguém como exemplo, e partindo daí fortalecer a essência. 

Somos mil e somos únicas. Obras de arte inacabadas. Com toques de gerações que passaram por nossas vidas, deixando marcas indeléveis, nos transformando, inspirando na formação do caráter. Se hoje minha essência foi de alguma forma solidificada, isto se deve em parte a elas, senão inteiramente: minhas mais distintas e belas damas.

Dedico o meu amor e maior respeito a vocês. A nós, um maravilhoso dia internacional das mulheres!

Avó (+ 22/12/2008) e Mãe,  respectivamente.


Ces't Moi.

E gostaria de deixar registrado que se algum dia eu viesse a ser indicada à categoria de Melhor Atriz no Academy Awards junto à Meryl Streep (e caso vocês se perguntem, não, eu não tenho a menor pretensão em começar a atuar diante das câmeras) e eu ganhasse o prêmio, querem saber o que eu faria?

Pegaria Meryl pelas mãos e a levaria ao palco comigo (à força, caso fosse necessário). 

Desejam saber o por quê? Porque desde quando a dona Mary Louise Streep, Meryl para os íntimos, resolveu nos deslumbrar com o seu talento, ela se tornou responsável por inspirar no mínimo duas gerações seguintes de atrizes. Hoje Meryl aos seus 60 anos atingiu o que Bette Davis adoraria ter feito não muito após os seus 40 anos de idade. Meryl Streep experimentou alguns anos de quase ostracismo na indústria e quando voltou, revolucionou o papel da mulher e colocou em pauta a questão da idade x qualidade x lucratividade. Então nada seria mais justo do que dividir um momento de glória com a pessoa que representa uma entidade, uma escola.


Aceitaria o prêmio com Meryl Streep ao meu lado, ficaria de joelhos para beijar os seus pés e diria em alto e bom tom: "O meu Oscar é Seu, Meryl Streep!" Porque quando Meryl Streep entrou no ramo – e deixou claro que tinha vindo para ficar – foi como se estivéssemos escutado a voz de Deus dizendo “Haja luz”, e subitamente um clarão tivesse surgido nos céus. Meryl Streep não fica mais velha, fica melhor! E é sempre digna do meu exagero e devoção.

And the Golden Globe goes to...

domingo, 17 de janeiro de 2010
Chegou a época de premiações, viva!

Um dos motivos pelos quais eu adoro acompanhar premiações ligadas à TV e cinema é que, além de ver artistas a quem eu admiro tremendamente, reunidos em um mesmo espaço, posso ver suas reações - das mais engraçadas, emocionantes ou chocantes. É puro entretenimento.

Eu, particularmente, adoro o Golden Globes, que sentimentalismos à parte, a edição de 2010 obteve um bom resultado no aspecto geral. Se foi justa ou não, prefiro não entrar no mérito. E por incrível que pareça, meus palpites quanto à maioria dos ganhadores estavam corretos. Realmente a prática leva à perfeição (não que tenha a atingido, mas melhorei consideravelmente).

E como eu disse, é um prazer... Vi pessoas que eu respeito ganhando merecidamente após anos de subvalorização, pessoas por quem eu tenho maior apreço se emocionando e elegantemente traduzindo a nós, aficionados pela sétima arte, o verdadeiro sentimento de fazer cinema; mas também vi pessoas que francamente podiam desaparecer das telinhas e telonas. Paciência, premiações tendem a ser assim.

Mas se o resultado do Golden Globes for alguma indicação de como a situação se comportará no Oscar, eu terei muito que celebrar na noite da Academia. E agora encerrarei a madrugada com bastante sono. Amanhã retornarei para acrescentar a lista de ganhadores à entry.

E comentários à parte: Outras duas senhoras - além da Julie Andrews, é claro - que eu quero ter a alegria e prazer de envelhecer com pelo menos metade do talento e graciosidade, são Meryl Streep e Helen Mirren. Lindas.

Top 5 por 5: Cinco Cenas preferidas pra Cantar/Dançar junto.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Pelas minhas escolhas, acho que dá pra perceber os motivos pelos quais eu não me chamo de cinéfila. Ao invés de ser um tanto quanto politicamente correta e eleger o que alguns chamariam de grandes obras primas, eu escolhi (neste caso) os filmes que me deixam mais feliz quando os assisto.

Nossa, teria sido incrivelmente fácil escolher somente os filmes  que fazem parte da filmografia da Julie Andrews, fácil até demais, visto que ela é, na minha concepção, a rainha dos musicais. E eu realmente adoro todos os musicais que ela fez, de Mary Poppins à Victor/ Victoria, mas seria injusto, afinal existem outros musicais que eu gosto e merecem reconhecimento. Decidi, então, que isso será material para uma postagem futura.

Por enquanto aqui estão os eleitos às Cinco Cenas preferidas pra Cantar/Dançar junto.
O primeiro lugar foi um empate entre os meus dois filmes preferidos. É óbvio que eu não conseguiria deixá-los de fora e muito menos conseguiria escolher um dos dois pra ficar como único merecedor do primeiro lugar.

1. A Noviça Rebelde; Do-Re-Mi
“Let’s start at the very beginning, a very good place to start!”


O filme inteiro é um grande "feel-good". Até mesmo quando os nazistas aparecem ou quando a Liesl insiste em falar do Rolfe. Já repeti isso inúmeras vezes aqui no blog, mas é fato, A Noviça Rebelde é uma das melhores coisas já inventadas. Definitivamente one of my favorite things.

E, fala sério, existe algo mais sacarino e divertido que uma governanta mais sete crianças cantando e correndo por Salzburg? Não conheço alguém que consiga resistir à Do-Re-Mi. Até minha mãe, que é relutante em admitir que gosta do filme - e eu tenho parcela de culpa nisto, porque forço a barra - cantarola e assovia do-re-mi pela casa nas horas mais inusitadas quando ela acha que eu não estou ouvindo.

1. Mary Poppins; Supercalifragilisticexpialidocious
“You better use it carefully or it could change your life!”


Desde a primeira vez que assisti Mary Poppins, não sei qual elemento do filme me seduz. Este foi, afinal de contas, o filme que desencadeou minha admiração pela Julie Andrews. Há alguma coisa em sua atenção que hipnotiza. Às vezes agradeço a falta de incentivo por parte dos meus pais de ter assistido a esse filme quando eu era pequena, pois tenho certeza absoluta que seria incapaz de captar certas nuances do filme hoje.

E então temos Supercalifragilisticexpialidocious. Adoro como a letra dos Sherman brothers gruda na cabeça feito um verdadeiro chiclete. Independente em qual situação você se encontra, é só pensar na palavra e pronto, as coisas melhoram! É quase um feitiço. E como todo bom feitiço, essa cena não poderia ficar de fora.

2. Mamma Mia; Dancing Queen
“You can dance, you can jive, having the time of your life!”
 

Aos que não puderam assistir a este filme, ou que assistiram e não gostaram, boohoo! Dos musicais da última década, que a propósito foram pouquíssimos, esse é possivelmente o meu preferido. Foi uma felicidade imensa ter Meryl Streep no elenco e uma maravilhosa surpresa. Todas as vezes que assisti ao filme nas salas de cinema (quatro vezes, pra ser exata), eu sai renovada, cantando e pedindo bis.  E assim que o DVD saiu eu corri e garanti minha cópia.

Parte da imprensa não foi gentil com o filme, tampouco alguns críticos de cinema que acharam mal gosto da grande Meryl de ter coragem de atuar no filme. Entretanto, o que vale é a recepção do público, no final de contas, não é? E foi massiva. Um belo "cala-a-boca" às más línguas.

Nos últimos quinze a vinte anos, talvez até mais, as produções musicais se tornaram raras em Hollywood, e de fato poucas valiam/valem à pena ser investidas. Espero que Mamma Mia! tenha vindo pra modificar esse cenário. A Academia certamente soube celebrar esse fato na cerimônia do ano passado, que foi uma grande surpresa. Cheia de boas modificações e Hugh Jackman como um ótimo host. Agora é pagar pra ver.

3. Meet me in st. Louis; The Trolley Song
“Clang clang clang went the trolley. Ding ding ding went the bell. Zing, zing, zing went my heartstrings as we started for Huntington Dell.”


Gente, é The Trolley song! Outra felicidade: uma Judy Garland apaixonada cantando em um bondinho. Acho que não preciso falar muito, preciso?

4. Hairspray; You Can't Stop the Beat
“Cause the world keeps spinnin' Round and round and my heart's keeping time to the speed of sound I was lost til I heard the drums Then I found my way, you can’t stop the beat”


Outro musical contemporâneo um tanto quanto mal recebido. Paciência para aqueles que não toleraram John Travolta em uma fat-suit interpretando uma mulher obesa, encarando as mudanças que viriam com os anos 60. Adoro! Os efeitos de Hairspray foram bastante similares ao de Mamma Mia, apesar de só ter assistido uma vez nos cinemas.

5. Hello Dolly; Put On Your Sunday Clothes
"Put on your Sunday clothes when you feel down and out, strut down the street and have your picture took dressed like a dream your spirits seem to turn about, that Sunday shine is a certain sign that you feel as fine as you look!"


Adoro essa sequência de Alô Dolly, e adoro mais ainda a reprise no final. Quem não gostaria de fazer parte desse mundo onde todos dançam e cantam juntos, deixando seus problemas e preocupações para trás? Alô Dolly foi filmado em 1969, época onde os musicais estavam entrando em uma espécie de extinção. Dirigido por Gene Kelly, estrelando Barbra Streisand e Walter Matthau, o filme foi indicado a sete academy Awards, incluindo o de Best Musical adaptation.


Menção Honrosa: Cantando na Chuva; Singin' in the Rain
"I'm singing in the rain Just singin' in the rain What a glorious feeling I'm happy again I'm laughing at clouds So dark up above The sun's in my heart And I'm ready for love"


Vamos lá, vocês realmente acham que não mencionaria esse filme? Talvez Cantando na Chuva seja mesmo um filme supervalorizado, eu não estou aqui pra entrar no mérito e julgar. Mas quem nunca teve vontade de sair cantando "Singin' in the rain" debaixo de chuva, que atire a primeira pedra. Até mesmo quando eu era mais nova e não tinha tanto apreço pela sétima arte, eu sabia dessa referência lendária.

E deixando os detalhes técnicos da produção de lado, é praticamente impossível não curtir o querido Gene Kelly cantando e sapateando na maior felicidade.

~~*~~

Amanhã seguirei com a última postagem da "meme." Ficaria feliz se deixassem sugestões para futuras postagens.

Top 5 por 5: Cinco Momentos Comoventes em um Romance

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Gostaria de pensar que eu sou um ser-humano sensível, e não somente uma grande chorona. Mas o fato é que eu realmente adoro um filme que me faça chorar... Nesse caso, a teoria de que menos é mais não se aplica. Quanto mais melhor. A sensação é de quase um exorcismo. Depois disso não sobra muito que se possa sentir, é como ficar com a alma momentaneamente dormente.

Contudo, vocês hão de admitir que escolher momentos comoventes em filmes é uma tarefa árdua. A temática se torna demasiadamente abrangente. E é pensando exatamente nisso que estipulei à continuação da "meme" uma temática dentro da temática:

Cinco Momentos Comoventes (ou "chorantes") em filmes do gênero Romance:
Devo alertá-los de que existem possíveis spoilers àqueles que ainda não tiveram a chance de assistir aos filmes escolhidos.


1. Diário De Uma Paixão; Noah & Allie.


Não consegui lembrar de nada mais triste do que dois idosos, James Garner e Gena Rowlands, se re-encontrando pela última vez, antes de decidirem que não podem mais viver separados, falecendo juntos durante à noite... A memória que eu tenho da primeira vez que assisti a este filme é de ter chorado de tal maneira, que ao término meu rosto encontrava-se desfigurado.

Noah: Hi
Allie: Noah. Noah. [he kisses her hand]
Noah: Hi Sweetheart. I’m sorry I haven’t been able to be here to read to you.
Allie: I didn’t know what to do. I was afraid you were never coming back.
Noah: I’ll always come back.
Allie: What’s gonna happen when I can’t remember anything anymore? What will you do?
Noah: I’ll be here. I’ll never leave you.
Allie: I Need to ask you something.
Noah: What is it, sweetheart?
Allie: Do you think that our love can create miracles?
Noah: Yes, I do. That’s what brings you back to me each time.
Allie: Do you think our love could take us away together?
Noah: I think our love can do anything we want it to.
[She smiles tenderly. He reaches over and they kiss]
Allie: I love you.
Noah: I love you, Allie.
[He lies down on the bed with her and holds her hand.]
Allie: Goodnight.
Noah: Goodnight. I’ll be seeing ya.

2. As Pontes de Madison; Francesca & Robert Kincaid.


Existem duas cenas específicas nesse filme, uma logo após a outra, que são de partir o coração. Eu escolhi uma que é basicamente construída só de descrições, e o que resta de diálogo é parte da narração do filme, feita pela própria Francesca, personagem principal:

"You all came home. And with you, my life of details. A day or two passed, and with each thought of him, a task would present itself like a lifesaver, pulling me further and further away from those four days. I was grateful. I felt safe."

Next, we see Francesca and her husband go to town to do some grocery shopping. She returns to the car and through the massive amount of water falling from the skies, she sees Robert standing on the opposite side of street, under the pouring rain, staring profusely at her. One can easily see her anguish, longing and desperate need to reach out to him. The look on his face is one of begging for mercy. A small smile plays on her lips. He nods as if he’s understood her message and smiles back, while entering his vehicle. Francesca’s husband returns to the car and starts the engine. 

“For a moment, I didn’t know where I was. And for a split second, I thought crossed my mind that he didn’t really want me. That it was easy to talk away.”

Their car takes a turn and comes into a halt at the traffic light, which is momentarily red. Robert’s car stands right in front of their. Francesca stares ahead of her, trying to get a last glimpse of this face.

“Robert leaned over as if to get something from the glove box. Eight days ago, he’d done that, and his harm had brushed across my leg. A week ago I’d been in Des Moines, buying a new dress."

The camera shows Robert hanging the necklace Francesca gave him on his rear vision mirror. Francesca’s husband talks to her. The traffic light has turned green and Robert hasn't pulled off yet. She reaches over the door handle and holds it tightly, as if she’s going to open it. She attempts to, several times, but never manages to get through with it. Robert’s car finally pulls away. She lets go of the door handle and sobs.

“Oh no. The words were inside of me. ‘I was wrong, Robert, to stay, but I can’t go. Let me tell you again why I can’t go. Tell me again why I should go.’ I heard his voice coming back to me: ‘This kind of certainty comes but once in a lifetime.’”

3. Amor Sublime Amor; Maria & Tony


A cena escolhida para Amor Sublime Amor se enquadra naqueles casos em que a trilha-sonora tocando ao fundo já é suficiente pra me tornar num bezerro desgarrado. Some à isso Tony e Maria se abraçando pela última vez antes de Tony morrer e eu realmente me desfaço.

Tony: I- I didn't believe hard enough.
Maria: Loving is enough.
Tony: Not here. They won't let us be.
Maria: Then we'll run away.
Tony: Yeah, we can.
Maria: Yes.
Tony: We will...
Maria: [singing] Hold my hand and we are halfway there, hold my hand and I'll take you there. Somehow! Someday! Some...

4. Nosso Amor de Ontem; Katie & Hubbell


O que eu tenho a dizer sobre Nosso amor de Ontem? Várias coisas...

Por falta de melhor adjetivo, diria primeiramente que a Katie é uma pentelha. E talvez meu discernimento seja um tanto falho, mas eu diria que Hubbell é um grande mosca-morta. Dito isto, independente do caráter falho de ambos, o que importa é que queremos que esses dois fiquem juntos, questão abordada pela história: seriam duas pessoas completamente diferentes capazes de superar suas diferenças em prol de um bem maior, sendo este o amor?

Katie tem ideais de mais, Hubbel tem de menos. E  fatalmente eles atingem certo ponto onde amor é somente o que lhes resta; e todos nós sabemos que um relacionamento não se faz, tampouco se sustenta só de amor.

Enquanto eles se encontram na frente do Plaza Hotel, pode-se perceber que embora o tempo tenha passado, pouca coisa modificou - Talvez só o cabelo da Katie, que está de permanente mais uma vez - Mas ela continua sendo a mesma pessoa politicamente ativa e de opiniões extrema; Hubbell, por sua vez, continua extremamente charmoso, mas que fatalmente termina como um profissional medíocre, já que a única pessoa a expulsá-lo de sua zona de conforto é Katie.

E ao trocar um último (e dolorido) abraço durante o encontro, a expressão e atitude de ambos é o bastante para saber o quanto ainda prezam um pelo outro.

Sim, o momento que eu choro é este, obviamente. Devo confessar que a trilha-sonora, que também atende pelo título The Way We Were, serve de enorme contribuição para a choradeira que se prossegue.

Katie: Your girl is lovely, Hubbell. Why don't you bring her for a drink when you come?
Hubbell: I can't come, Katie. I can't...
Katie: I know...

5. Entre Dois Amores; Karen & Denys


Apesar de ter grande afeto por Entre Dois Amores, dos cinco escolhidos, este é o que menos choro. Ou seria só impressão, visto que a torneira só se abre nas horas finais? Enfim... Eis o que acontece: Denys e Karen terminam o relacionamento. Logo a seguir ela perde tudo o que construiu na África, vendo-se forçada a retornar à Dinamarca.

As cenas escolhidas que se passam durante os últimos momentos de Karen Blixen em sua fazenda e no dia seguinte são terrivelmente tristes - ela não somente precisa dar adeus às coisas que ela tem mais apreço, mas ao homem que ela ama. Além disso, é necessário admitir a si mesma que ele na verdade nunca a pertenceu.

Denys: I have some things to do tomorrow at Tsavo, but I’ll be back on Friday. Will that be all right?
[She smiles and nods in confirmation.]
Karen: Of course. I’ve got this little thing that I’ve learned to do lately. When it gets so bad and I think I can’t go on, I try to make it worse. I make myself think about our camp on the river… and Berkeley… and the first time you took me flying. How good it all was. And when I’m certain that I can’t stand it, I go one moment more. And then I know I can bear anything. Would you like to help me?
Denys: Yes.
[She puts music into the gramophone and walks over to him.]
Karen: Come dance with me then.
[He takes her hand and they begin to dance.]
Some time during the next day, her ex-husband shows up at the house to inform her of Denis’ death. Later at Denis’ funeral, Karen tearfully recites A. E. Housman’s To an Athlete Dying Young:
“The time you won your town the race
We chaired you through the market-place;
Man and boy stood cheering by,
And home we brought you shoulder-high.
[…]
Smart lad, to slip betimes away
From fields were glory does not stay
And early though the laurel grows
It withers quicker than the rose.
[…]
Now you will not swell the rout
Of lads that wore their honours out,
Runners whom renown outran
And the name died before the man.
[…]
And round that early-laurelled head
Will flock to gaze the strengthless dead,
And find unwithered on its curls
The garland briefer than a girl's.
Now take back the soul of Denys George Finch Hatton, whom You have shared with us. He brought us joy and we loved him well. He was not ours, not was not mine." She reaches over and takes a fistful of the earth ground to throw over his coffin. Her trembling hand hesitates. She places the hand over her heart, then walks away.