Ontem foi ao ar mais uma edição do programa The Oprah Winfrey Show, trazendo como destaque um especial em comemoração aos 45 anos de um dos musicais mais celebrados e queridos de todos os tempos, A Noviça Rebelde.
Ali reuniram-se pela primeira vez em quarenta e cinco anos, os sete atores que interpretaram as crianças VonTrapp - Charmian Charr (Liesl), Nicholas Hammond (Friedrich), Heather Menzies (Louisa), Duane Chase (Kurt), Angela Cartwright (Brigitta), Debbie Turner (Marta) e Kym Karath (Gretl) – além de Julie Andrews (Maria von Trapp) e Christopher Plummer (Captain Georg von Trapp), que dividiram alguns fatos sobre suas vidas pessoais, além de anedotas e curiosidades sobre os bastidores do filme.
No entanto, mais emocionante do que ouvir curiosidades e anedotas sobre os bastidores do filme, foi assistir aos depoimentos de pessoas cujas vidas foram tocadas e modificadas de alguma forma por este maravilhoso musical. Dentre os mais especiais, destaca-se a apresentadora de TV Rosie O’Donnel, que comenta a proporção do impacto que o filme causou em sua vida:
“My mom died when I was ten, so I had a recurring fantasy that Julie Andrews would show up at my house and fall in love with my dad. And somehow this nanny-babysitter-nun-angel comes in and transforms the entire family, it has a heartbeat again and they live happily ever after.
So, for me it was a dream, a hope, a wish, a fantasy -- something to sort of pin my sadness on, that elevated it, you know? There’s always hope.
It was life-altering. It was definitely the best film I had ever seen in my life, and it remains so to this day. If I’m in a depressed-kind-of-place or in a funk, I put it on […]
You know, there’s such great morals in it. There’s such great lessons about believing in who you are, in destiny, in fate, in trusting your instincts, not compromising… […]
So, thank you Julie Andrews. Thank you, Christopher Plummer.”
Particularmente, eu não poderia ter feito melhor colocação. O comentário feito por O’Donnel vai ao tocante do assunto e traduz um sentimento que é praticamente universal.
Há também o depoimento de uma deficiente auditiva, que conta o impacto de ter escutado a voz de Julie Andrews cantando The Hills Are Alive, com cinco anos de idade, após ter sido submetida ao seu primeiro implante no ouvido; E ainda, o homem que assistiu ao filme 127 vezes enquanto prestava serviço ao exército durante a guerra do Vietnã.
E por fim, duas adoráveis surpresas: um trecho do programa Julie Andrews Hour, onde Julie Andrews e a verdadeira Maria von Trapp cantam juntas a canção Edelweiss; e para finalizar, uma apresentação realizada pelos bisnetos da família von Trapp, cantando a mesma canção.
Conselho de amiga? Preparem os lenços antes de assistir.