Mostrando postagens com marcador judy garland. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador judy garland. Mostrar todas as postagens

Judy Garland e a melhor noite da história do show business.

sábado, 23 de abril de 2011





"I'll sing 'em all and we'll stay all night!" 

Entre as décadas de 50 e 60, Judy havia passado um longo período em convalescência devido a sua imersão em bebidas, drogas e uma crise de hepatite que supostamente havia condenado sua carreira como cantora; mas ao se recuperar, retornou aos palcos com uma apresentação chamada “Just Judy.” Sem vestígios de suas apresentações de vaudeville, Judy subiria aos palcos noite após noite em companhia de sua banda, para cimentar a sua mais que merecida fama de Melhor Entertainer do Universo.

"Do you really want more? Aren't you tired?" 

O ponto de encontro para esta noite mais que especial foi o espetacular Carnegie Hall, em Nova Iorque, em uma noite de Domingo, dia 23 de Abril de 1961. Lá, Judy embarcou em uma jornada, cantando alguns de seus sucessos como That Man That Got Away, A Foggy Day, Come Rain or Come Shine, Stormy Weather, Swanee e Over the Rainbow, acompanhada por uma platéia de mais de 3.000 pessoas em verdadeiro frenesi, que constantemente gritavam pedidos de ‘encore’.

Para alegria dos fãs e admiradores – de ontem e de hoje – e graças ao bom senso da Capitol, que decidiu gravar o show, esta noite culminou no álbum Judy at Carnegie Hall – que lhe garantiu quatro Grammys, e que permanece até os dias de hoje como o seu disco mais vendido (e que, a propósito, nunca saiu de catálogo).

Se você ainda não tem, procure-o; e se você já o possui, tire um instante para remover a poeira do seu álbum, sente quietamente em um canto, e então espere para ter o prazer de ser teletransportado para aquela memorável noite de 50 anos atrás. Enquanto o mérito à Judy é certo e de direito, o presente é nosso.

Tony and I managed to obtain seats for the legendary Judy Garland concert in April at Carnegie Hall. She was everything we could have imagined - and more. A lot of her orchestrations were by the great Nelson Riddle, and when she finished his arrangement of “Come Rain or Come Shine”, I rose up out of my seat to applaud, as did everyone else in the audience. At the end of the evening, she sat on the edge of the stage and quietly sang “Over the Rainbow.” It was a historic night.
Julie Andrews — Home: A Memoir of My Early Years, page 297/298.

Abaixo segue a tracklist completa do show:

1. Overture: "The Trolley Song"/"Over the Rainbow"/"The Man That Got Away" (Ralph Blane, Hugh Martin)/(Harold Arlen, Yip Harburg)/(Arlen, Ira Gershwin)
2. "When You're Smiling (The Whole World Smiles With You)" (Mark Fisher, Joe Goodwin, Larry Shay)
3. "Almost Like Being in Love"/"This Can't Be Love" (Medley) (Alan Jay Lerner, Frederick Loewe)/(Richard Rodgers, Lorenz Hart)
4. "Do It Again" (George Gershwin, Buddy DeSylva)
5. "You Go to My Head" (J. Fred Coots, Haven Gillespie)
6. "Alone Together" (Howard Dietz, Arthur Schwartz)
7. "Who Cares (As Long As You Care For Me)" (G. Gershwin, I. Gershwin)
8. "Puttin' On the Ritz" (Irving Berlin)
9. "How Long Has This Been Going On?" (G. Gershwin, I. Gershwin)
10. "Just You, Just Me" (Jesse Greer, Raymond Klages)
11. "The Man That Got Away" (Arlen, I. Gershwin)
12. "San Francisco" (Walter Jurmann, Gus Kahn, Bronislaw Kaper)
13. "That's Entertainment!" (Dietz, Schwartz)
14. "I Can't Give You Anything But Love" (Dorothy Fields, Jimmy McHugh) 
15. "Come Rain or Come Shine" (Arlen, Johnny Mercer)
16. "You're Nearer" (Rodgers, Hart) 
17. "A Foggy Day" (G. Gershwin, I. Gershwin)
18. "If Love Were All" (Noel Coward)
19. "Zing! Went the Strings of My Heart" - (J. F. Hanely)
20. "Stormy Weather" (Arlen, Ted Koehler)
21. "You Made Me Love You"/"For Me & My Gal"/"The Trolley Song" (Medley) (Joseph McCarthy, James V. Monaco, Roger Edens)/(Douglas Furber, L. Arthur Rose)
22. "Rock-A-Bye Your Baby with a Dixie Melody" (Sam M. Lewis, Fred Schwartz, Joe Young)
23. "Over the Rainbow" (Arlen, Harburg) 
24. "Swanee" (Irving Caesar, G. Gershwin)
25. "After You've Gone" (Henry Creamer, Turner Layton)
26. "Chicago" (Fred Fisher)



Pérola de Kurt Weill: It Never Was You.

segunda-feira, 7 de março de 2011
A história por trás da canção It Never Was You, por Kurt Weill, começou nos bastidores da maravilhosa e empoeirada Great White Way. Produzido em 1938, Knickerbocker Holiday surgiu através da parceria de Kurt Weill* e Maxwell Anderson, autor do libretto do espetáculo, narrando a história de Washington Irving, um homem que queria modificar o cenário da literatura americana, ao escrever a história sobre a ocupação holandesa em Nova Amsterdã, atual Nova York. Knickerbocker obteve um sucesso relativamente modesto, e um ano depois foi adaptada às telonas, estrelando Nelson Eddy.

*À título de informação, Kurt Weill é o compositor da melodia de outra pérola extremamente querida, “My Ship” do grande hit da Broadway “Lady in The Dark”, estrelada por Gertrude Lawrence. Ambas canções foram compostas em parceria com Ira Gershwin.  


Abaixo seguem três interpretações distintas e especiais:
Em 1963, Judy Garland nos deixou esta linda versão da música, no que ficou registrado como seu último longa, I Could Go On Singing:



A seguir, versão da atriz Megan Mullally, que começou sua carreira na Broadway em um revival de Grease, em 1994:


E ainda, a versão da minha querida Julie Andrews, que na verdade é um pequeno medley de It Never Was You e My Ship, acompanhada no piano pelo maestro Previn, no show The Sound of the Orchestra:
Conselho: Por favor, desconsiderar o visual da Julie!


I've been searching through rains, and the wind that follows after
For one certain face and an unforgotten laughter
I've been following signs, I've been searching through the lands
For a certain pair of arms and a certain pair of hands
Yes, I tried a kiss here, and I tried a kiss there
For when you're out in company, the boys and girls will pair
But it never was you, It never was anywhere you
An occasional sunset reminded me, or a flower hanging high on a tulip tree
Or one red star hung low in the west, or a heart-break call from a Meadow Lark's nest
Made me think for a moment maybe it's true,
I found him in the star, In the call, In the blue
But it never was you
It never was anywhere you
Anywhere, anywhere you

Quando opostos se atraem: Barbra Streisand & Judy Garland.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Enquanto eu espero a minha saúde se restabelecer disto que eu considero, dentro da categoria geral da vida, uma inconveniência chamada gripe, e aguardo ansiosamente pelo término do semestre letivo, eu deixo vocês com um dueto mais que especial entre Judy Garland e Barbra Streisand, cantando o medley Get Happy – Happy Days Are Here Again no The Judy Garland Show.


Forget your troubles, - happy days - 
C'mon, get happy - are here again -
you better chase all your cares away - the sky above are clear again...

Fonte: http://blogs.orlandosentinel.com
Happy days - And just get happy -Are here again - You better chase all your cares away -
The skies above are clear again - Shout hallelujah -
So let's sing a song - And just get happy -
Of cheer again

Não acontece sempre, mas é de valoroso prazer reconhecer que essas vozes tão distintas tenham se complementado tão bem, dando margem àquele ditado que diz que opostos se atraem. A vida, também, carece dessa combinação um tanto quanto arriscada, e de certo modo, deliciosa.

Happy times! Happy times!
Happy nights! Happy nights!
Happy days are here again!

Até a próxima!

Uma "Desconhecida" e Sete "Broadway Divas."

quarta-feira, 24 de novembro de 2010
O mundo, assim como a internet, ainda é cheio de agradáveis surpresas.

Há duas semanas um “conhecido” postou o link de um vídeo do youtube no tumblr, onde uma moça chamada Christina Bianco (que para mim, até então, não passava de uma completa desconhecida), imitando algumas das maiores Broadway Divas, cantando “Tomorrow”, do musical Annie

As sete mulheres "homenageadas", de certa forma, foram Barbra Streisand, Judy Garland, Bernadette Peters, Celine Dion, Kristin Chenoweth, Julie Andrews e Eydie Gorme.Vou me abster de tecer mais comentários, por enquanto, mas após assisti-lo achei que era mais do que meu dever vir dividir com vocês essa peça rara.



Bárbaro, não? Surpresas das surpresas, Christina Bianco esbanja talento e impressiona com suas imitações! Particularmente, adorei a versão da Barbra Streisand e da Celine Dion. Já sua Julie Andrews interior, precisa ser melhor polida, em minha opinão, especialmente no que diz respeito ao sotaque.

De todo modo, fiquei dividida entre ficar boquiaberta com a semelhança da interpretação das divas, em geral, ou morrer de rir, afinal de contas, Bianco não deixa de ser hilária ao não deixar passar nenhum trejeito, pose, impostação, entre outras características de cada personalidade.

Se assistirem, espero que gostem e que se divirtam tanto quanto eu, e não esqueçam de me dizer qual imitação vocês consideraram ser a melhor!

(Re)Nasce Uma Estrela (1954)

terça-feira, 10 de agosto de 2010
Quantos momentos cinematográficos permanecem indeléveis a nossa memória, distintos e únicos? Eu sei que já fiz essa pergunta em algum outro post, e que esse é um tema que eu poderia passar meses discutindo, pois a lista interminável. Aliás, poderia facilmente começar pelo meu filme e musical favorito de todos os tempos, "A Noviça Rebelde", mas isso é burburinho para outra hora e oportunidade.

Hoje estou aqui para falar de um filme – um musical, que para aqueles que não sabem, é provavelmente meu gênero cinematográfico preferido – cuja importância para a carreira de Judy Garland foi imenso, nos mais diversos aspectos.


Nasce Uma Estrela (1954) surgiu quando o produtor Sid Luft, que na época era casado com Judy Garland, propôs ao diretor George Cukor, a idéia de realizar um “remake” do filme original lançado em 1937, tendo sua esposa como “leading lady.” Anteriormente Cukor havia declinado o convite de dirigir a versão de 1937, por achar que a história era muito semelhante a de seu próprio filme lançado em 1932, chamado “What Price Hollywood?”

Mas desta vez a proposta havia sido tentadora demais para ser recusada – além do “remake” ter sido seu primeiro musical e longa-metragem filmado em tecnologia “technicolor”, ele estaria na companhia de dois gigantes: Moss Hart, roterista do filme, a quem podemos relembrar como diretor do igualmente maravilhoso musical “My Fair Lady”, e a grande protagonista, para qual este remake estava sendo feito, Judy Garland.



As filmagens iniciaram-se em outubro de 1953 e Cukor teve que lidar com o lado obscuro de estar lado a lado com uma estrela. Judy não trabalhava há quatro anos e sua dependência ao álcool se tornava inegável à indústria, de maneira que seu comportamento “on-set”, junto ao seu comprometimento se tornava pouco confiável. Não obstante, Garland sofria com o famoso, porém detestável, efeito “sanfona”, emagrecendo e ganhando peso com freqüência, além de enfrentar outras questões psicológicas.


Sendo assim, seria redundante dizer que a produção do filme, que durou em torno de dez meses, não foi o que chamaríamos de mar-de-rosas. Contudo, é válido acrescentar que “Nasce Uma Estrela” é de Judy Garland, por direito e merecimento. Não por ter não ter tido um elenco sólido e competente, ou por  ter interpretado todas as canções da fabulosa trilha-sonora, e ainda por ter seu marido como produtor do longa-metragem; pelo contrário, como verdadeira “tour-de-force”, Judy deu um show e o transformou no melhor filme de sua carreira, através de uma atuação intensa, carregada de um “jê nes sais quois” que transcende as barreiras do tempo e reafirma o que já sabíamos: Judy Garland era uma estrela, capaz de criar aquele momento o qual eu havia mencionado anteriormente, que se torna inapagável em nossas memórias.


Certamente a cena preferida pela maioria é onde Esther Blodgett (Judy Garland) canta a inesquecível “The Man That Got Away” em um bar de segunda, mas a minha escolha é a cena onde acompanhamos o oficial adeus à Esther e damos um “hello” ao começo de carreira de Vicky Lester, com a sua estréia cinematográfica. A sequência ilustra toda a capacidade vocal de Judy Garland, e reafirma sua qualidade como grande “entertainer”, conferindo-lhe ainda o direito de ter sido a grande vencedora do Academy Awards, ao qual ela foi indicada como Melhor Atriz in a Leading Role; direito este que lhe foi tirado por Grace Kelly, que levou a estatueta por sua atuação em “The Country Girl”. (Nada contra Grace ou o filme, que a propósito, ainda não assisti)

À nível de curiosidade, a sequência a qual me refiro foi uma das últimas cenas a serem acrescentadas ao filme, visto que os chefões da Warner Bros. Studios alegavam que até então, não estava claro que Vicky Lester havia se tornado uma estrela. Nela, passamos a ver um rápido filme dentro do filme, onde Judy interpreta o medley de “Born in a Trunk,” cuja duração é de mais ou menos 10 minutos no longa-metragem de estréia de Vicky.


Mais que o grande número de balé realizado durante esta cena, que era tão característico dos musicais produzidos pela MGM, é preciso falar da música. “Born in a Trunk”, cuja letra e música foram compostas por Roger Edens e Leonard Gershe, é um resumo da personagem que Vicky está interpretando em seu musical. A história é de uma moça que nasceu e cresceu nos bastidores de um teatro, graças aos pais que eram artistas, sendo testemunha do suor, dedicação e trabalho que o ofício requer. 

Em seguida, trechos da canção "I’ll Get By", do Roy Turk e Fred E. Ahlert (que a propósito, foi cantada por Marilyn Monroe quando ela esteve no Actors Studio, e que de acordo com relatos, emocionou a platéia) é cantado de maneira a dar continuidade na narração da biografia da personagem.

Trecho de "I’ll get By" 
“Eu aprendi rapidamente os truques do negócio, e ficava ensaiando após todos terem ido embora. Com os truques, eu aprendi sobre tradições, e a mais difícil delas é saber que, apesar de tudo, o show deve continuar."


Depois temos “You Took Advantage of Me”, composta por outra dupla preferida, Lorenz Hart e Richard Rodgers. Após “The Black Bottom”, por Perry Bradford, Vicky conta que sua personagem finalmente consegue ir para New York, imaginando que irá cantar para a “high society”. Temos então “The Peanut Vendor”, por Moises Simons e “My Melancholy Baby”, por Ernit Burnett e George A. Norton. Fechando com chave de ouro, Vicky (ou Judy) eternize "Swanee", por Gershwin (brilhante!) e Ceasar

“Swanee! How I love you, how I love you, my dear old Swanee. I'd give the world if I could only be sittin' on my mammy's knee. I love the old folks, I love the young folks. Oh my bunny, let me love ya more than Alabamy! Mammy, mammy, my dear old mammy, your wanderin' child will wander no more when I get to that Swanee shore!”



Então está aí, o meu momento de "A Star is Born", que ficará para sempre em minha memória: Judy em seu melhor, emocionando, transpirando talento, reafirmando que ali renascia uma estrela, sentada na beira de um palco, cantando a história de tantas outras... “So I can't quite be called overnight sensation, for it started many years ago, when I was born in a trunk at the Princess Theatre, in Pocatello, Idaho.”


Top 5 por 5: Cinco Cenas preferidas pra Cantar/Dançar junto.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Pelas minhas escolhas, acho que dá pra perceber os motivos pelos quais eu não me chamo de cinéfila. Ao invés de ser um tanto quanto politicamente correta e eleger o que alguns chamariam de grandes obras primas, eu escolhi (neste caso) os filmes que me deixam mais feliz quando os assisto.

Nossa, teria sido incrivelmente fácil escolher somente os filmes  que fazem parte da filmografia da Julie Andrews, fácil até demais, visto que ela é, na minha concepção, a rainha dos musicais. E eu realmente adoro todos os musicais que ela fez, de Mary Poppins à Victor/ Victoria, mas seria injusto, afinal existem outros musicais que eu gosto e merecem reconhecimento. Decidi, então, que isso será material para uma postagem futura.

Por enquanto aqui estão os eleitos às Cinco Cenas preferidas pra Cantar/Dançar junto.
O primeiro lugar foi um empate entre os meus dois filmes preferidos. É óbvio que eu não conseguiria deixá-los de fora e muito menos conseguiria escolher um dos dois pra ficar como único merecedor do primeiro lugar.

1. A Noviça Rebelde; Do-Re-Mi
“Let’s start at the very beginning, a very good place to start!”


O filme inteiro é um grande "feel-good". Até mesmo quando os nazistas aparecem ou quando a Liesl insiste em falar do Rolfe. Já repeti isso inúmeras vezes aqui no blog, mas é fato, A Noviça Rebelde é uma das melhores coisas já inventadas. Definitivamente one of my favorite things.

E, fala sério, existe algo mais sacarino e divertido que uma governanta mais sete crianças cantando e correndo por Salzburg? Não conheço alguém que consiga resistir à Do-Re-Mi. Até minha mãe, que é relutante em admitir que gosta do filme - e eu tenho parcela de culpa nisto, porque forço a barra - cantarola e assovia do-re-mi pela casa nas horas mais inusitadas quando ela acha que eu não estou ouvindo.

1. Mary Poppins; Supercalifragilisticexpialidocious
“You better use it carefully or it could change your life!”


Desde a primeira vez que assisti Mary Poppins, não sei qual elemento do filme me seduz. Este foi, afinal de contas, o filme que desencadeou minha admiração pela Julie Andrews. Há alguma coisa em sua atenção que hipnotiza. Às vezes agradeço a falta de incentivo por parte dos meus pais de ter assistido a esse filme quando eu era pequena, pois tenho certeza absoluta que seria incapaz de captar certas nuances do filme hoje.

E então temos Supercalifragilisticexpialidocious. Adoro como a letra dos Sherman brothers gruda na cabeça feito um verdadeiro chiclete. Independente em qual situação você se encontra, é só pensar na palavra e pronto, as coisas melhoram! É quase um feitiço. E como todo bom feitiço, essa cena não poderia ficar de fora.

2. Mamma Mia; Dancing Queen
“You can dance, you can jive, having the time of your life!”
 

Aos que não puderam assistir a este filme, ou que assistiram e não gostaram, boohoo! Dos musicais da última década, que a propósito foram pouquíssimos, esse é possivelmente o meu preferido. Foi uma felicidade imensa ter Meryl Streep no elenco e uma maravilhosa surpresa. Todas as vezes que assisti ao filme nas salas de cinema (quatro vezes, pra ser exata), eu sai renovada, cantando e pedindo bis.  E assim que o DVD saiu eu corri e garanti minha cópia.

Parte da imprensa não foi gentil com o filme, tampouco alguns críticos de cinema que acharam mal gosto da grande Meryl de ter coragem de atuar no filme. Entretanto, o que vale é a recepção do público, no final de contas, não é? E foi massiva. Um belo "cala-a-boca" às más línguas.

Nos últimos quinze a vinte anos, talvez até mais, as produções musicais se tornaram raras em Hollywood, e de fato poucas valiam/valem à pena ser investidas. Espero que Mamma Mia! tenha vindo pra modificar esse cenário. A Academia certamente soube celebrar esse fato na cerimônia do ano passado, que foi uma grande surpresa. Cheia de boas modificações e Hugh Jackman como um ótimo host. Agora é pagar pra ver.

3. Meet me in st. Louis; The Trolley Song
“Clang clang clang went the trolley. Ding ding ding went the bell. Zing, zing, zing went my heartstrings as we started for Huntington Dell.”


Gente, é The Trolley song! Outra felicidade: uma Judy Garland apaixonada cantando em um bondinho. Acho que não preciso falar muito, preciso?

4. Hairspray; You Can't Stop the Beat
“Cause the world keeps spinnin' Round and round and my heart's keeping time to the speed of sound I was lost til I heard the drums Then I found my way, you can’t stop the beat”


Outro musical contemporâneo um tanto quanto mal recebido. Paciência para aqueles que não toleraram John Travolta em uma fat-suit interpretando uma mulher obesa, encarando as mudanças que viriam com os anos 60. Adoro! Os efeitos de Hairspray foram bastante similares ao de Mamma Mia, apesar de só ter assistido uma vez nos cinemas.

5. Hello Dolly; Put On Your Sunday Clothes
"Put on your Sunday clothes when you feel down and out, strut down the street and have your picture took dressed like a dream your spirits seem to turn about, that Sunday shine is a certain sign that you feel as fine as you look!"


Adoro essa sequência de Alô Dolly, e adoro mais ainda a reprise no final. Quem não gostaria de fazer parte desse mundo onde todos dançam e cantam juntos, deixando seus problemas e preocupações para trás? Alô Dolly foi filmado em 1969, época onde os musicais estavam entrando em uma espécie de extinção. Dirigido por Gene Kelly, estrelando Barbra Streisand e Walter Matthau, o filme foi indicado a sete academy Awards, incluindo o de Best Musical adaptation.


Menção Honrosa: Cantando na Chuva; Singin' in the Rain
"I'm singing in the rain Just singin' in the rain What a glorious feeling I'm happy again I'm laughing at clouds So dark up above The sun's in my heart And I'm ready for love"


Vamos lá, vocês realmente acham que não mencionaria esse filme? Talvez Cantando na Chuva seja mesmo um filme supervalorizado, eu não estou aqui pra entrar no mérito e julgar. Mas quem nunca teve vontade de sair cantando "Singin' in the rain" debaixo de chuva, que atire a primeira pedra. Até mesmo quando eu era mais nova e não tinha tanto apreço pela sétima arte, eu sabia dessa referência lendária.

E deixando os detalhes técnicos da produção de lado, é praticamente impossível não curtir o querido Gene Kelly cantando e sapateando na maior felicidade.

~~*~~

Amanhã seguirei com a última postagem da "meme." Ficaria feliz se deixassem sugestões para futuras postagens.