Mostrando postagens com marcador deborah kerr. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador deborah kerr. Mostrar todas as postagens

Deborah Kerr, Cary Grant e suas comédias românticas.

sábado, 12 de março de 2011
Antigamente era mais que comum em Hollywood ver os estúdios e diretores reunindo suas estrelas, de sexo oposto, para interpretar o par romântico de um filme, e depois fazer mais filmes juntos. Aqui está o primeiro casal de uma série de "dobradinhas" cinematográficas, que soube tirar vantagem dessa combinação.

A história de Kerr e Grant começou em 1953 com o filme Dream Wife, mas o “affair” só decolaria tempos depois, com “An Affair to Remember” (Tarde Demais Para Esquecer).

Até que um tanto quanto charmoso e engraçadinho, mas pouquíssimo popular, o enredo de Dream Wife é centrado na enrolada história de um magnata de negócios chamado Clemson Reade, e uma Diplomata americana conhecida como Effie. O problema é que os princípios do moderno casal estão mais ou menos invertidos: Clemson insiste em querer casar, e Effie quer saber de muito negócio e pouco prazer. É diante destas circunstâncias que, quando Rease conhece Tarji, uma princesa treinada na arte de agradar aos homens, decide que prefere mulheres antiquadas.

O pai da princesa Tarji é um milionário com um incrível poderio de petróleo. Para manter a situação de negócios conjugada a vida pessoal de todos os envolvidos em bons termos, o Departamento de Estado resolve enviar um diplomata para seguir o protocolo até que Rease e Tarji se casem. E então, adivinhem quem é? Effie! Que ao se certificar de que Tarji se modernize e deixe de ser a garota dos sonhos de Clemson, acaba invertendo papéis com a mesma.

Ficha Técnica
Direção: Sidney Sheldon
Cary Grant, como Clemson Reade
Deborah Kerr, como Effie
Walter Pidgeon, como Walter McBride
Betta St. John, como Tarji

Corta para quatro anos depois. O ano é 1957 e o filme é An Affair to Remember, popularizado no Brasil como Tarde Demais para Esquecer. (Tudo a ver, não? Não.)

Grant é o galante playboy Nick Ferrante, e Kerr é a bela cantora da noite conhecida como Terry McKay, e os dois terão um breve romance durante um cruzeiro saindo da Europa rumo à Nova Iorque. Apesar de ambos estarem noivos de outras pessoas, Nick e Terry combinam de se encontrar no topo do Empire State Building dentro de seis meses. Entretanto, um infeliz acidente previne Terry de ir ao encontro, e Nicky teme que ela, não o amando mais, tenha prosseguido com o noivado.
A pergunta que fica é: será que Nicky conseguirá descobrir a verdade por trás da ausência de Terry no encontro, podendo assim reunir-se a ela mais uma vez, ou será que a sorte e o destino já tenha passado-os para trás?

“There must be something between us, even if it's only an ocean.”

E assim, Cary Grant e Deborah Kerr entram para a história do cinema com um dos filmes românticos mais singelos e queridos (na minha opinião de mulherzinha) da história do cinema.

Ficha Técnica
Direção: Leo McCarey
Cary Grant, como Nickie Ferrante
Deborah Kerr, como Terry McKay
Richard Denning, como Kenneth Bradley
Neva Patterson , como Lois Clark
Cathleen Nesbitt, como Grandmother Janou

E encerrando essa parceria três anos mais tarde, é lançado The Grass is Greener, conhecido no Brasil com um daqueles títulos super bem bolados – só que na verdade, não – como Do outro lado, O pecado.

Victor e Hillary estão em uma situação financeira tão complicada, que estão usando o castelo onde moram, como uma espécie de museu com direito a passeios turísticos guiados dentro de sua residência. Para completar, o casamento caiu na rotina e Victor não consegue perceber o seu descaso.
Em um fim-de-semana, durante uma das visitas guiadas, o magnata chamado Charles Delacro encontra um item no castelo que lhe chama a atenção: Hilary. Pra completar, Hattie Durant se envolve, criando um daqueles velhos e divertidos triângulos amorosos.

Ficha técnica
Direção: Stanley Donen
Cary Grant, como Victor Rhyall, Earl
Deborah Kerr, como Lady Hilary Rhyall
Robert Mitchum, como Charles Delacro
Jean Simmons, como Hattie Durant

Top 5 por 5: Cinco Beijos Cinematográficos de Tirar o Fôlego

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Apesar da última postagem ter se mostrado pouco popular, tive força na peruca e aqui está a terceira temática da "Meme." Enjoy it com moderação!


Cinco Beijos Cinematográficos de Tirar o Fôlego

1. Lili - Minha Adorável Espiã; William & Lili



Para aqueles que não estão familiarizados com a sinopse do filme, a história que se passa durante a Primeira Guerra Mundial, tem Julie Andrews como Lili Schmidt, uma  famosa cantora popular contratada como espiã Alemã, cujo trabalho é se envolver com o Major William Larrabee (Rock Hudson), em busca de informações sobre possíveis combates aéreos.

Esse envolvimento cria situações bastante engraçadas, e Lili é uma personagem bastante sexy. Existem inúmeras cenas de beijo no decorrer do filme, mas gostaria de acreditar que a cena que escolhi se sobressai.

O que precede a cena:
O casal retorna de um fim-de-semana infeliz no interior da França em meio de uma grande discussão. Enquanto Lili parece disposta a levar o relacionamento a outro nível (leia-se dormirem juntos), seus métodos para reter as informações necessárias parecem demonstrar exatamente o contrário. Lili se irrita e obriga Larrabee a levá-la de volta a sua casa debaixo da chuva.

Pra não entrar em mais detalhes, vou colocar dessa forma: ela chega em casa, vai tomar banho e ele entra no banheiro atrás dela. Depois de várias acusações, Larrabee agarra Lili pelos braços, eles se beijam e fazem as pazes. E que pazes, hein? Se toda discussão terminasse assim, sairia criando caso o tempo todo com quem valesse à pena!  Toda vez que assisto a essa cena fico pra morrer de inveja. Apesar da homosexualidade de Rock Hudson, ele era de um charme sensacional.

Ai ai, ser Julie por um dia...

2. Gata em Teto de Zinco Quente; Maggie & Brick


Escolhi essa cena em grande parte devido ao sexy appeal que jorrava dos poros de Paul Newman e Elizabeth Taylor. Maggie The Cat passa praticamente o filme inteiro tentando esclarecer um mal entendido, para provar ao marido Brick que ela o ama.

No final, quando ele ordena que ela tranque a porta, o olhar do Paul é de fazer qualquer uma estremecer de antecipação, e a feliz Liz Taylor parece mais do que pronta pra curtir.

O filme termina quando a private party deles começa. Triste!

3. Bonequinha de Luxo; Holly &"Fred"


O romanticismo de Bonequinha de Luxo consegue me fazer esquecer que a história é originalmente sobre uma prostituta. Tudo bem, Audrey Hepburn deu uma bela disfarçada, mas os fatos são os fatos, e um deles é que Holly Golightly é uma prostituta.

Enfim... Ao chegar no final do filme, eu mal consigo me conter com a vontade de dar uma balançada em Holly para que ela pare de tentar ser indiferente em relação ao que esta acontecendo em sua vida, inclusive aos sentimentos de "Fred".

O beijo é debaixo da chuva, com Moon River instrumental tocando ao fundo é irresistível, né? Mas tenho certeza que poderíamos ter sobrevivido sem o gato ensopado entre os dois.

4. Ídolo de Cristal; Sheilah & F. Scott Fitzgerald


Aqui o que contribuiu para a escolha não foi somente o beijo, mas o diálogo que antecede, assim como a fotografia maravilhosa. F. Scott Fitzgerald (Gregory Peck) se demonstra interessado em saber sobre o passado de sua amante Sheilah(Deborah Kerr), o que é motivo de grande agitação para ela. Ele pede desculpas pela intromissão e ela questiona esse interesse. Scott se diz estar apaixonado, logo, quer saber tudo sobre ela. Segue o diálogo:

Sheilah: [sobbing] I cannot… I cannot go on lying to you. Not anymore. I was brought up in an orphanage. I was born in a slum. When I was 17 I went to work as a kitchen maid. It’s all made up. The beautiful, rich mother, Sir Richard in his pink coat, even the pictures, they’re all fake. Even my name. It isn’t Scotch, it isn’t German. It’s just common. Lily Shiel. That’s my name – Lily Shiel.
Fitzgerald: Sheil-o… Sheil-o, why on earth…? What difference does it…?
Sheilah: Because I didn’t want to be drab. Because I was afraid.
Fitzgerald: Sheil-o, that’s enough. That’s enough. Lots of people don’t like their lives, so they make up better lives. That’s all you did. And all of it, every bit of it, everything that you were and everything that you are makes you that much dearer to me.
Sheilah: Oh, but Scott, I couldn’t go through life being Lily Shiel. You asked me if I wore pigtails. Pigtails! Our heads were shorn! They were shorn to the bone. Oh, and I was so ugly and I didn’t want to be. I wanted to be beautiful and clever..
Fitzgerald: You are.
Sheilah: I wanted to be accepted and to be loved and to be safe.
Fitzgerald: You are, Sheil-o. All those things you are. I wish I’d known you then. I would have taken care of you. You could have come to me.
Sheilah: Yes, where were you then? There was no one to tell me right from wrong. No one!
Fitzgerald: Stop crying, Sheil-o. I love you very much. I love you as you are, as you are.
[He kisses her all over her face and lips]

5. Não Podes Comprar o Meu Amor; Charlie & Emily


Chegando ao quinto lugar, eu decidi dar adeus à idéia de ser diversificada, cedendo aos poderes de Julie e seus deliciosos protagonistas. Aliás, não tive muita escolha. Realmente adoro The Americanization of Emily, é um dos meus filmes preferidos, e não consigo resistir à parceria de Julie/James Garner. A química deles é excelente!

Sempre fico ansiosa em vê-lo abrir a porta do seu quarto e encontrar Emily sentada em sua cama esperando por ele. Eles trocam beijos deliciosos e mal consigo me conter quando ela o manda calar a boca para que ela possa beijá-lo.

Lá se foi o conceito de bossal, Miss Barham…

Top 5 por 5: Cinco Formas de Dizer "Eu Te Amo."

domingo, 10 de janeiro de 2010
Uma amiga do Livejournal teve a idéia de criar uma "meme" chamada Top Cinco por Cinco, que consiste em estipular cinco temas relacionados a cinema, onde cada um equivale a um dia. Dentro de cada tema estipulado, a pessoa que estará realizando-o deverá escolher, e consequentemente postar, cinco cenas preferidas dos mais variados filmes, dentro de cada respectiva categoria.
A criadora da dinâmica também deu liberdade àqueles interessados para que os temas possam variar de acordo com a preferência.

Adorei a idéia. É um estímulo legal para manter as postagems do blog de forma contínua.
O tema de hoje é chamado Cinco Formas de Dizer "Eu Te Amo:"

De antemão aviso que a maioria dos críticos de cinema provavelmente iriam contra as minhas escolhas. Levemente controversa, eu decidi descartar momentos clássicos de filmes como Casablanca, Love Story e E O Vento Levou; Outro fato é que eu provavelmente seria executada em praça pública (leia-se exagero) pela maioria das mulheres por também ter descartado "chick-flicks" como Titanic, Ghost, Uma Linda Mulher e Um Amor pra Recordar das minhas escolhas.
Dito isto, abaixo segue a lista dos cinco eleitos:


1. A Noviça Rebelde; Maria & Capitão von Trapp.


A maneira clássica de se fazer.
Tudo nesta cena foi construído de maneira extraordinária: o cenário é lindo, o 'timing' é impecável, e junto a isto temos a pessoa ideal para proferir as tão aguardadas três palavras. A maneira a qual Georg von Trapp as diz é quase como uma oração, como um chamado superior. É maravilhoso e de tirar o fôlego. E enquanto Maria não responde à sua declaração de amor com palavras, sua atitude é suficiente para demonstrar o amor e devoção por este homem.

Captain von Trapp: Maria, there isn't going to be any Baroness anymore.
Maria: I don't understand.
Captain von Trapp: Well, we called off our engagement, you see, and...
Maria: Oh, I'm sorry.
Captain von Trapp: Yes. You are?
Maria: Mm-hmm. You did?
Captain von Trapp: Yes. Well, you can't marry someone when you're in love with someone else... can you?
[Maria shakes her head. The Captain cups her chin in his hand and pulls her gently toward him. Then he kisses her tenderly. She puts her head to his shoulder and sighs.]
Maria: Reverend Mother always says, "When the Lord closes a door, somewhere He opens a window."
Captain von Trapp: What else does the Reverend Mother say?
Maria: That you have to look for your life.
Captain von Trapp: Is that why you came back?
Maria nods.
Captain von Trapp: And have you found it, Maria?
Maria: I think I have. I know I have.
Captain von Trapp: I love you.
Maria: Oh, can this be happening to me?

2. Tarde Demais Para Esquecer; Nickie Ferrante & Terry McKay


A maneira não-convencional de se fazer.
No início dessa sequência, a impressão é de que ambas as personagens estão na defensiva. Na verdade, ninguém poderia culpá-los por tal comportamento - ambos foram feridos pelos truques do destino e as reviravoltas que a vida dá, da mesma maneira que ambos não estão prontos para admitir isto a si mesmos. E apesar de não ouvirmos nenhum "Eu Te Amo" durante o diálogo, suas expressões corporais falam por si sós.

Nickie: You know, I painted you like that, with the shawl. I wish you could have seen it. Coubert said it was one of my best. I didn’t think I could ever part with it, but there was no reason to keep it any longer. And I couldn’t take money for it, because, well, you know… So Courbet told me a young woman came into the gallery and… she liked it. She saw in it what I’d hoped you’d see, so… I told Courbet to give it to her. Because he said she didn’t have any money, and not only that, she was… She was… Anyway, I told him to give it to her. Courbet said she wanted it so badly and… So I told him to give it to her. It’s the Christmas season and all that. And you know me, holly in my heart.
[He walks back into the living room, opens the door to her bedroom and finds the painting hanging by the wall. As he returns to the living room, she has tears in her eyes.]
Terry: Darling, don’t look at me like that.
Nickie: Why didn’t you tell me? If it had to happen to one of us, why did it have to be you?
[They hug.]
Terry: It was nobody’s fault but my own. I was looking up. It was the nearest thing to heaven. You were there. Oh darling. Don’t worry, darling. If you can paint, I can walk. Anything can happen, don’t you think?
Nickie: Yes, darling, yes. Yes, yes, yes!

3. Harry & Sally: Feitos Um Para o Outro; Harry & Sally


A maneira previsível de se fazer.
Eu digo previsível porque com quinze minutos de filme, não fica difícil imaginar qual será o final para Harry e Sally. Contudo, é uma comédia formidável com material excelente. Além do quê, a declaração de Harry no final é capaz de derreter qualquer uma.

Harry: I’ve been doing a lot of thinking, and the thing is I love you.
Sally: What?
Harry: I love you.
Sally: How do you expect me to respond to this?
Harry: How about you love me too?
Sally: How about I'm leaving?
Harry: Doesn’t what I said mean anything to you?
Sally: I’m sorry, Harry, I know it’s New Years Eve, I know you’re feeling lonely, but you just can’t show up here, tell me you love me and expect that to make everything alright. It doesn’t work this way.
Harry: How does it work?
Sally: I don’t know, but not this way.
Harry: Then how about this way? I love that you get cold when it's 71 degrees out. I love that it takes you an hour and a half to order a sandwich. I love that you get a little crinkle above your nose when you're looking at me like I'm nuts. I love that after I spend the day with you, I can still smell your perfume on my clothes. And I love that you are the last person I want to talk to before I go to sleep at night. And it's not because I'm lonely, and it's not because it's New Year's Eve. I came here tonight because when you realize you want to spend the rest of your life with somebody, you want the rest of your life to start as soon as possible.
Sally: You see? That is just like you, Harry. You say things like that, and you make it impossible for me to hate you. And I hate you, Harry. I really hate you. I hate you.

4. Felicidade Não Se Compra; George Bailey & Mary Hatch


A maneira apaixonada de se fazer.
Nas sequências à seguir George Bailey vai à casa de Mary Hatch, após saber que a mesma retornou  de New York. George encontra-se extremamente frustrado pela falta de controle com relação ao rumo que sua vida está tomando. Ele também parece bem indisposto a admitir que está mais do que na hora de embarcar em um relacionamento, e que a pessoa mais indicada para ele seja Mary.
Ao chegar na casa de Mary, seu comportamento é levemente inquieto, um pouco rude e peculiar. Os dois começam uma leve discussão, quando o telefone os interrompe. A ligação é de um amigo mútuo, Sam Wainwright. O diálogo abaixo ocorre assim que a ligação chega ao fim. Mais uma vez não vemos as personagens dizendo "Eu Te Amo" explicitamente um ao outro, mas a cena apaixonada entre os dois deve servir de algum indicativo.

George Bailey: Now, you listen to me! I don't want any plastics, and I don't want any ground floors, and I don't want to get married - ever - to anyone! You understand that? I want to do what I want to do. And you're... and you're... [runs out of words, sees her crying]
George Bailey: Oh, Mary, Mary...
Mary: George... George... George...
George Bailey: [kisses her intensely] Mary... Would you?... Would you?...

5. Íntimo & Pessoal; Sally Atwater & Warren Justice


A maneira sutil de se fazer.
Sally Atwater sai de seu pequeno trailer rumo a Miami, cafona e ansiosa para ser A Garota do Tempo em alguma emissora de televisão. Consegue sua vaga, mas sua grande estréia é desastrosa. Contudo, seu chefe, Warren Justice, consegue enxergar o seu potencial, acolhendo-a como sua "protegida", guiando-a passo a passo em como se tornar uma repórter de respeito. À medida que Warren transforma Sally em uma das jornalistas mais solicitadas do país, e contato e intimidade entre os dois intensifica, eles se apaixonam.
O diálogo abaixo ocorre durante a cena onde ambos finalmente sucumbem ao desejo. Mais uma vez não veremos um "Eu Te Amo" sendo propriamente dito. Aliás, um trivia do filme: eles nunca dizem "Eu Te Amo" no percurso de todo o filme. Entretanto, é fácil perceber o quão apaixonados estão um pelo outro, provando que ações por vezes falam mais alto que palavras.

Warren: We had some fun, you and I. didn’t we?
Sally: What is it you want? Mm? You know what I want.
Warren: You want to go to Philadelphia.
Sally: No.
[They make love all through the night. Next morning...]
Sally: You could come with me.
Warren: First prize: a week in Philadelphia. Second prize: Two weeks in Philadelphia. It’s an old joke. I’ve already been where you’re going.
Sally: You could go back.
Warren: No.
Sally: Why not?
Warren: I already told you.
Sally: All that you told me is that it stopped being fun.
Warren: It was a good run while it lasted. Then I made a mistake.
Sally: What kind of mistake.
Warren: I had a source and I trusted the source, and I went with the story and I got burned. The source did what sources do. I should’ve picked up the signals and I missed them.
Sally: You’re allowed to make a mistake once and a while.
Warren: Not really. If you chose not to play on the team… you can’t afford mistakes.
Sally: Why didn’t we do this before?
Warren: Because it was always gonna be this hard to stop.


~~*~~

Espero que gostem, e aguardem os próximos dias.