Nada como uma boa secretária... (parte três)

terça-feira, 18 de maio de 2010
Hoje lhes trago mais um capitulo da saga das secretárias, The Super Secs: Behing the Scenes with the Secretaries of Movie Stars. No trecho a seguir veremos que até uma diva como a Julie sabe aplicar bem todas (e eu digo todas!) as expressões disponíveis no vernáculo (risos), mesmo que seja nas horas mais inapropriadas (hehe).

Quando fui passar seis meses em Londres, como assistente do Blake no programa The Julie Andrews Specials, me peguei completamente despreparada para enfrentar o sistema telefônico deles. Lá, ter linhas cruzadas é algo tão comum, que o que me surpreendeu é não ter a companhia telefônica anunciando na propaganda que você pode ter duas conversas distintas pelo preço de uma só. Quero dizer, nada que você fala pelo telefone pode ser considerado confidencial, pois qualquer estranho pode estar do outro lado da sua linha te escutando. 
Pra falar a verdade, eu sei de pelo menos um divórcio e mais dois acordos de filmes que foram cancelados, por motivos que podem ser atribuídos diretamente ao sistema de comunicação de Londres. Lá não há a menor necessidade de gastar dinheiro mandando instalar escutas – a companhia telefônica de Londres faz um ótimo trabalho, e o melhor, de graça!
Para a maioria das pessoas, um serviço tão precário como esse é simplesmente um inconveniente. Mas pro Blake isso é traumático, já que ele telefona pro mundo inteiro como se estivesse ligando para um vizinho qualquer. Quando ele se ausenta devido a alguma viagem, ele passa a ligar regularmente para casa – duas vezes por dia, uma de manhã e uma à noite.
Vários anos atrás ele se encontrava em uma festa em Londres quando resolveu ligar para Julie, que estava em Los Angeles. Foi uma ligação que quase causou um incidente de proporções internacionais.
“Olá querida,” Blake a cumprimentou pelo telefone.
“Onde você está?” Julie questionou ao ouvir a barulheira no fundo da ligação.
“Estou em um jantar... Ei tem alguém aqui que quer dizer Oi pra você.”
Alguns instantes depois alguém com um sotaque britânico extremamente carregado falou pela linha. “Olá, Julie.”
“Olá,” Julie respondeu educadamente. Ela ficou se perguntando quem poderia ser, mas presumiu que fosse alguém conhecido, e assim preferiu não questionar a identidade da pessoa.
Em seguida Blake retornou à linha. 
Com um tom de curiosidade e um pouquinho de ciúme, Julie perguntou quem era aquela mulher.
“Princesa Margaret,” ele respondeu, e procurando convencê-la da verdade, Blake estendeu o telefone à sua ilustre acompanhante, que colocou o receptor em seu ouvido a tempo de ouvir Julie dizer, “Princesa Margaret é a minha bunda!”

3 comentários:

  1. Dayanna Gonçalves disse...:

    "Princess Margareth my ass" é uma frase que eu posso perfeitamente imaginar a Julie dizendo, HUAHAUAHUAHAU

  1. Bem digno, não achas? Quase cai dura de tanto rir quando li esse trecho do livro.

  1. Emmanuelle disse...:

    KKKKKKKKKKKKK essa foi ótima!

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