Pérola de Kurt Weill: It Never Was You.

segunda-feira, 7 de março de 2011
A história por trás da canção It Never Was You, por Kurt Weill, começou nos bastidores da maravilhosa e empoeirada Great White Way. Produzido em 1938, Knickerbocker Holiday surgiu através da parceria de Kurt Weill* e Maxwell Anderson, autor do libretto do espetáculo, narrando a história de Washington Irving, um homem que queria modificar o cenário da literatura americana, ao escrever a história sobre a ocupação holandesa em Nova Amsterdã, atual Nova York. Knickerbocker obteve um sucesso relativamente modesto, e um ano depois foi adaptada às telonas, estrelando Nelson Eddy.

*À título de informação, Kurt Weill é o compositor da melodia de outra pérola extremamente querida, “My Ship” do grande hit da Broadway “Lady in The Dark”, estrelada por Gertrude Lawrence. Ambas canções foram compostas em parceria com Ira Gershwin.  


Abaixo seguem três interpretações distintas e especiais:
Em 1963, Judy Garland nos deixou esta linda versão da música, no que ficou registrado como seu último longa, I Could Go On Singing:



A seguir, versão da atriz Megan Mullally, que começou sua carreira na Broadway em um revival de Grease, em 1994:


E ainda, a versão da minha querida Julie Andrews, que na verdade é um pequeno medley de It Never Was You e My Ship, acompanhada no piano pelo maestro Previn, no show The Sound of the Orchestra:
Conselho: Por favor, desconsiderar o visual da Julie!


I've been searching through rains, and the wind that follows after
For one certain face and an unforgotten laughter
I've been following signs, I've been searching through the lands
For a certain pair of arms and a certain pair of hands
Yes, I tried a kiss here, and I tried a kiss there
For when you're out in company, the boys and girls will pair
But it never was you, It never was anywhere you
An occasional sunset reminded me, or a flower hanging high on a tulip tree
Or one red star hung low in the west, or a heart-break call from a Meadow Lark's nest
Made me think for a moment maybe it's true,
I found him in the star, In the call, In the blue
But it never was you
It never was anywhere you
Anywhere, anywhere you

4 comentários:

  1. Lorena, querida, que saudade dos seus posts! Finalmente você reapareceu. E escolheu muito bem a companhia! Essa canção é linda. A cantora do meio eu não conhecia, tampouco essa interpretação da Julie (a roupicha dela é de matar, mesmo). A da Judy eu já conhecia e adoro. "I could go on singing" é um filme muito especial, um testamento artístico digno da artista.

    Bjinhos e inté logo
    Dani

  1. A propósito, que história é essa de Fred Astaire paraguaio? Ando meio desatualizada em matéria de carnaval...

  1. Lorena, amei a versão de Judy! Comovente. Como sempre.
    Tudo de bom,

    - Estou com novos posts. Apareça.

    www.ofalcaomaltes.blogspot.com

  1. As Tertulías disse...:

    Lorena minha querida, que jóias que voce encontrou... "Nossa" Julie arrasando de tanto charme... E concodo com Dani:I could go on singing é um filme muito especial... Ah e My ship... amo o musical "Lady in the Dark" apesar do filme com Ginger nao ter práticamente cancoes de Kurt Weil... mas esta é uma outra estória. Depois te mando a postagem que fiz (já há alguns anos) de "Lady". Parabéns Linda, pois voce nos deu desta vez (muitos) momentos emocionantes! Beijo Ricardo

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